Ação conjunta entre EUA e Irã seria inédita desde 1979.
Regime xiita de Bagdá enfrenta rápida progressão jihadista sunita.
Reuters
Os Estados Unidos estão contemplando realizar conversas com o Irã, país rival, a fim de apoiar o governo iraquiano em sua batalha contra insurgentes islâmicos sunitas que expulsaram o Exército iraquiano e tomaram o controle do norte do país na semana passada. O país também considera o uso de drones para ataques aéreos no Iraque.
A impressionante investida de militantes do grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) ameaça desmembrar o Iraque e desencadear uma guerra sectária no Oriente Médio, que não respeitaria fronteiras nacionais.
O secretário de Estado americano, John Kerry, disse estar disposto a cooperar com o Irã, tradicional inimigo de Washington, para tentar resolver a crise no Iraque.
"Não descartaria nada que fosse construtivo", afirmou Kerry ao Yahoo News, acrescentando que ataques com drones são uma opção para deter o avanço jihadista no Iraque.
“Eles não são a resposta completa, mas podem ser uma das opções importantes”, disse Kerry. “Quando você tem pessoas matando, assassinando, cometendo esses massacres, você precisa parar isso.”
Uma ação conjunta entre os Estados Unidos e o Irã ajudaria o governo de seu aliado em comum, Nuri al-Maliki, primeiro-ministro do Iraque, e seria uma ação inédita desde o começo da animosidade entre os dois países após a revolução iraniana de 1979. Isso também demonstraria o grau de alarme ocasionado pelo avanço da insurgência.
Os combatentes do EIIL capturaram a cidade de maioria turcomana de Tal Afar, no noroeste do país, durante a noite, após um pesados combates no domingo, solidificando seu controle no norte.
Tal Afar fica a pouco tempo de carro de Mossul, a principal cidade do norte iraquiano, a qual foi tomada por combatentes do EIIL na semana passada durante o início de uma ofensiva que mergulhou o Iraque em sua pior crise desde que as tropas dos EUA se retiraram do país.
Um alto oficial dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse no domingo que Washington estava considerando fazer contato com o Irã para encontrar maneiras de auxiliar o governo de Bagdá. Publicamente, a Casa Branca diz que tal contato ainda não foi feito.
As considerações dos EUA acontecem um dia após o presidente iraniano, Hassan Rouhani, um moderado eleito no ano passado, ter dito que Teerã consideraria trabalhar com os Estados Unidos no Iraque se visse que Washington estava disposto a confrontar “grupos terroristas”.
A impressionante investida de militantes do grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) ameaça desmembrar o Iraque e desencadear uma guerra sectária no Oriente Médio, que não respeitaria fronteiras nacionais.
O secretário de Estado americano, John Kerry, disse estar disposto a cooperar com o Irã, tradicional inimigo de Washington, para tentar resolver a crise no Iraque.
"Não descartaria nada que fosse construtivo", afirmou Kerry ao Yahoo News, acrescentando que ataques com drones são uma opção para deter o avanço jihadista no Iraque.
“Eles não são a resposta completa, mas podem ser uma das opções importantes”, disse Kerry. “Quando você tem pessoas matando, assassinando, cometendo esses massacres, você precisa parar isso.”
Uma ação conjunta entre os Estados Unidos e o Irã ajudaria o governo de seu aliado em comum, Nuri al-Maliki, primeiro-ministro do Iraque, e seria uma ação inédita desde o começo da animosidade entre os dois países após a revolução iraniana de 1979. Isso também demonstraria o grau de alarme ocasionado pelo avanço da insurgência.
Os combatentes do EIIL capturaram a cidade de maioria turcomana de Tal Afar, no noroeste do país, durante a noite, após um pesados combates no domingo, solidificando seu controle no norte.
Tal Afar fica a pouco tempo de carro de Mossul, a principal cidade do norte iraquiano, a qual foi tomada por combatentes do EIIL na semana passada durante o início de uma ofensiva que mergulhou o Iraque em sua pior crise desde que as tropas dos EUA se retiraram do país.
Um alto oficial dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse no domingo que Washington estava considerando fazer contato com o Irã para encontrar maneiras de auxiliar o governo de Bagdá. Publicamente, a Casa Branca diz que tal contato ainda não foi feito.
As considerações dos EUA acontecem um dia após o presidente iraniano, Hassan Rouhani, um moderado eleito no ano passado, ter dito que Teerã consideraria trabalhar com os Estados Unidos no Iraque se visse que Washington estava disposto a confrontar “grupos terroristas”.