Pelo menos seis pessoas morreram nesta sexta-feira em uma nova onda de violência no Iraque, dois dias depois das primeiras eleições legislativas desde a retirada das tropas americanas do país, no final de 2011, informaram fontes médicas e de segurança.
O ataque mais violento ocorreu ao norte de Bagdá, quando um suicida detonou um carro-bomba na estrada que liga a capital iraquiana à cidade de Dujail, matando quatro soldados e ferindo outros dois, de acordo com as autoridades de segurança.
Em outro ataque, dois membros da seita yazidi - que seguem crenças pré-islâmicas - foram mortos por homens armados na cidade de Rabiyyah, na fronteira com a Síria.
Os iraquianos desafiaram a violência e foram às urnas na quarta-feira para eleger os integrantes de Parlamento.
Aproximadamente 60% dos cerca de 20 milhões de eleitores registrados votaram para eleger 328 deputados, de acordo com a comissão eleitoral.
O Iraque está mergulhado desde o início de 2013 em uma espiral de violência, revivendo os níveis do conflito sectário de 2006-2007, que deixou dezenas de milhares de mortos após a invasão americana de 2003.
Em abril, o número de vítimas fatais foi de 1.009.