Secretário-geral disse que ação teria 'graves consequências'.
Rússia quer que regiões do leste da Ucrânia sejam representadas.
France Presse
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, advertiu a Rússia contra as "graves consequências" de uma intervenção na Ucrânia, que seria, segundo ele, um grave "erro histórico".
"Se a Rússia optar por intervir ainda mais na Ucrânia, seria um erro histórico. Teria graves consequências em nossa relação com a Rússia e isolaria a Rússia", disse Rasmussen em Paris.
"Peço a Rússia que recue e não agrave a situação no leste da Ucrânia", disse o chefe da Aliança Atlântica.
A tensão entre os dois países aumentou desde domingo com a tomada de edifícios oficiais por parte de ativistas pró-Moscou em várias cidades do leste da Ucrânia.
A polícia prendeu durante a noite 70 pessoas que ocupavam um prédio do governo regional em uma cidade do leste da Ucrânia, mas manifestantes pró-Moscou se mantiveram firmes em outras duas cidades, no que Kiev afirma ser um plano liderado pela Rússia para desmembrar o país.
A Rússia pediu nesta terça-feira (8) que a Ucrânia desista de todo tipo de preparativos militares para deter os protestos pró-russos nas regiões do leste ucraniano, já que os mesmos poderiam suscitar uma guerra civil.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que conta com informações sobre o envio de unidades das tropas do Ministério do Interior e da Guarda Nacional da Ucrânia, da qual fazem parte "guerrilheiros do partido armado ilegal Pravy Sektor (setor de direita)", às regiões do leste da Ucrânia.
O governo de Moscou também disse nesta terça que está disposto a negociar sobre a Ucrânia, como solicitaram os Estados Unidos e a União Europeia, mas as regiões de língua russa do sudeste do país devem estar representadas.
"Estamos dispostos a considerar um formato no qual estejam representados Europa, Estados Unidos, Rússia e a parte ucraniana", , afirmou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov. "Mas queremos que o sul e o leste da Ucrânia estejam representados", completou.
Lavrov também rejeitou as acusações norte-americanas de que Moscou estaria tentando desestabilizar a Ucrânia, e disse que a situação só poderá melhorar se Kiev levar em conta os interesses das regiões russófonas.
"Se a Rússia optar por intervir ainda mais na Ucrânia, seria um erro histórico. Teria graves consequências em nossa relação com a Rússia e isolaria a Rússia", disse Rasmussen em Paris.
"Peço a Rússia que recue e não agrave a situação no leste da Ucrânia", disse o chefe da Aliança Atlântica.
A tensão entre os dois países aumentou desde domingo com a tomada de edifícios oficiais por parte de ativistas pró-Moscou em várias cidades do leste da Ucrânia.
A polícia prendeu durante a noite 70 pessoas que ocupavam um prédio do governo regional em uma cidade do leste da Ucrânia, mas manifestantes pró-Moscou se mantiveram firmes em outras duas cidades, no que Kiev afirma ser um plano liderado pela Rússia para desmembrar o país.
A Rússia pediu nesta terça-feira (8) que a Ucrânia desista de todo tipo de preparativos militares para deter os protestos pró-russos nas regiões do leste ucraniano, já que os mesmos poderiam suscitar uma guerra civil.
O Ministério das Relações Exteriores russo afirmou que conta com informações sobre o envio de unidades das tropas do Ministério do Interior e da Guarda Nacional da Ucrânia, da qual fazem parte "guerrilheiros do partido armado ilegal Pravy Sektor (setor de direita)", às regiões do leste da Ucrânia.
O governo de Moscou também disse nesta terça que está disposto a negociar sobre a Ucrânia, como solicitaram os Estados Unidos e a União Europeia, mas as regiões de língua russa do sudeste do país devem estar representadas.
"Estamos dispostos a considerar um formato no qual estejam representados Europa, Estados Unidos, Rússia e a parte ucraniana", , afirmou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov. "Mas queremos que o sul e o leste da Ucrânia estejam representados", completou.
Lavrov também rejeitou as acusações norte-americanas de que Moscou estaria tentando desestabilizar a Ucrânia, e disse que a situação só poderá melhorar se Kiev levar em conta os interesses das regiões russófonas.
Tags
Anders Fogh Rasmussen
EUA
guerra civil
OTAN
Pravy Sektor
Rússia
Sergei Lavrov
Setor de Direita
Ucrânia