Porta-voz nega que situação influencie ocorrências no leste do país vizinho.
Ucrânia tenta cumprir acordo que prevê desarmamento dos 'pró-Rússia'.
EFE
O Kremlin reconheceu a presença de tropas russas na fronteira com a Ucrânia, embora tenha negado que influam nos fatos no leste da Ucrânia, onde milícias pró-Rússia se sublevaram contra o governo de Kiev.
"Afirmar que estas tropas (russas) têm alguma relação ou exercem alguma influência nos fatos no leste da Ucrânia é absolutamente incorreto", assegurou Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, em uma entrevista ao "Primeiro Canal" da televisão russa, na noite deste sábado (19) - no horário local.
Peskov ressaltou que "há tropas nas regiões fronteiriças com a Ucrânia, algumas delas enviadas de maneira permanente e outras são reforços à vista do que ocorre na mesma Ucrânia".
O porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, disse que na Ucrânia aconteceu um golpe de Estado, motivo pelo qual qualquer país teria tomado "medidas especiais de prevenção para garantir sua segurança".
Ele lembrou ainda que a Rússia, ao que o Ocidente acusa de instigar a sublevação no leste da Ucrânia, como país soberano, pode desdobrar tropas sem limite algum em qualquer ponto de seu território.
Por sua vez, qualificou como "positivo" o diálogo em Genebra (entre Ucrânia, Rússia, EUA e a União Europeia) e de "difícil exame" a aplicação dos acordos fechados na quinta-feira para estabilizar a situação no sudeste da Ucrânia.
O governo ucraniano assegura que começou a aplicar o acordo de Genebra e se manifestou disposto a aumentar as competências das regiões e a reconhecer o status oficial da língua russa, como pedem os pró-russos.
Enquanto isso, as milícias se negam por enquanto a depor as armas e desalojar os prédios oficiais na região de Donetsk, e põem como condição que os ultranacionalistas de Kiev também sejam desarmados e que o Maidan seja desmantelado.
O Kremlin reconheceu a presença de tropas russas na fronteira com a Ucrânia, embora tenha negado que influam nos fatos no leste da Ucrânia, onde milícias pró-Rússia se sublevaram contra o governo de Kiev.
"Afirmar que estas tropas (russas) têm alguma relação ou exercem alguma influência nos fatos no leste da Ucrânia é absolutamente incorreto", assegurou Dmitri Peskov, porta-voz do Kremlin, em uma entrevista ao "Primeiro Canal" da televisão russa, na noite deste sábado (19) - no horário local.
Peskov ressaltou que "há tropas nas regiões fronteiriças com a Ucrânia, algumas delas enviadas de maneira permanente e outras são reforços à vista do que ocorre na mesma Ucrânia".
O porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, disse que na Ucrânia aconteceu um golpe de Estado, motivo pelo qual qualquer país teria tomado "medidas especiais de prevenção para garantir sua segurança".
Ele lembrou ainda que a Rússia, ao que o Ocidente acusa de instigar a sublevação no leste da Ucrânia, como país soberano, pode desdobrar tropas sem limite algum em qualquer ponto de seu território.
Por sua vez, qualificou como "positivo" o diálogo em Genebra (entre Ucrânia, Rússia, EUA e a União Europeia) e de "difícil exame" a aplicação dos acordos fechados na quinta-feira para estabilizar a situação no sudeste da Ucrânia.
O governo ucraniano assegura que começou a aplicar o acordo de Genebra e se manifestou disposto a aumentar as competências das regiões e a reconhecer o status oficial da língua russa, como pedem os pró-russos.
Enquanto isso, as milícias se negam por enquanto a depor as armas e desalojar os prédios oficiais na região de Donetsk, e põem como condição que os ultranacionalistas de Kiev também sejam desarmados e que o Maidan seja desmantelado.