Jovem não foi socorrido após queda em treinamento, dizem parentes.
Morte foi registrada na Delegacia da Várzea, que vai investigar o caso.
Do G1 PE
A família de um soldado de 19 anos da Companhia de Comando da 7ª Região Militar, no Recife, que morreu após um treinamento do Exército, denunciou, nesta terça (15), que não houve atendimento adequado por parte da corporação e do Hospital Militar de Área do Recife, para onde o jovem foi levado. O rapaz faleceu na segunda (14) após sofrer uma queda durante o treinamento, de acordo com os parentes. Ele teria caído de altura entre quatro e seis metros. Depois do acidente, ele ainda procurou o Hospital Militar outras duas vezes e foi transferido para uma unidade de saúde particular, onde acabou falecendo. A família prestou queixa na Delegacia da Várzea, que vai investigar o caso.
O rapaz estava no Exército há dois meses e, segundo a família, foi obrigado a participar de uma marcha depois de sofrer a queda, o que o fez desmaiar duas vezes. Ele procurou o Hospital Militar no domingo (13) sentindo dores na barriga, nas pernas e porque estava com falta de ar. A família conta que ele foi medicado com relaxante muscular e recebeu alta. O jovem ainda teria voltado duas vezes para a unidade de saúde e, posteriormente, foi transferido para o Hospital Esperança, na Ilha do Leite, área central da capital.
“Ele continuou sentindo dor. Eles disseram ‘de novo por aqui? Tá de brincadeira’. Mas quem é que vai brincar com a saúde, meu Deus?”, relatou a mãe do soldado. Um dos amigos do jovem, que preferiu não se identificar, contou que não houve assistência médica correta no momento do acidente. “Existiu uma queda de uma altura grande e a assistência que era pra ter sido oferecida não foi dada. Era para ter parado na hora, era para ter uma assistência médica no local, com técnicos de enfermagem. Mas pelo visto não foi dado esse serviço”, disse.
Em nota, a assessoria de comunicação do Comando Militar do Nordeste (CMNE) confirmou que o soldado deu entrada na emergência do Hospital Militar com queixas de falta de ar e dores musculares no domingo (13), mas não deu detalhes sobre o quadro clínico do jovem. A corporação lamentou o caso e afirma estar prestando apoio à família do soldado. Procurada pelo G1, a assessoria do Hospital Esperança ainda não se pronunciou sobre o caso.
O rapaz foi sepultado no fim da tarde desta terça, no Hospital Memorial Guararapes, em Jaboatão.
Confira a nota do CMNE na íntegra:
“A Seção de Comunicação Social do Comando Militar do Nordeste (CMNE) vem a público informar o que se segue: No dia 13 de abril, o soldado da Companhia de Comando da 7ª Região Militar deu entrada na Emergência do Hospital Militar de Área do Recife (HMAR), apresentando queixa de falta de ar e de fortes dores musculares nos membros inferiores. Diante do quadro, o soldado foi submetido a exames de Raio-X de tórax e abdômen, eletrocardiograma e exames laboratoriais.
O soldado apresentou piora em seu quadro geral e foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Após estabilização do quadro, o soldado foi transferido para o Hospital Esperança. Por volta das 10 horas e 30 minutos do dia 14 de abril, lamentavelmente, o soldado veio a falecer. O Comando Militar do Nordeste lamenta o ocorrido e está prestando todo o apoio à família do Soldado e instaurou procedimento administrativo para apurar o caso.”
A família de um soldado de 19 anos da Companhia de Comando da 7ª Região Militar, no Recife, que morreu após um treinamento do Exército, denunciou, nesta terça (15), que não houve atendimento adequado por parte da corporação e do Hospital Militar de Área do Recife, para onde o jovem foi levado. O rapaz faleceu na segunda (14) após sofrer uma queda durante o treinamento, de acordo com os parentes. Ele teria caído de altura entre quatro e seis metros. Depois do acidente, ele ainda procurou o Hospital Militar outras duas vezes e foi transferido para uma unidade de saúde particular, onde acabou falecendo. A família prestou queixa na Delegacia da Várzea, que vai investigar o caso.
O rapaz estava no Exército há dois meses e, segundo a família, foi obrigado a participar de uma marcha depois de sofrer a queda, o que o fez desmaiar duas vezes. Ele procurou o Hospital Militar no domingo (13) sentindo dores na barriga, nas pernas e porque estava com falta de ar. A família conta que ele foi medicado com relaxante muscular e recebeu alta. O jovem ainda teria voltado duas vezes para a unidade de saúde e, posteriormente, foi transferido para o Hospital Esperança, na Ilha do Leite, área central da capital.
“Ele continuou sentindo dor. Eles disseram ‘de novo por aqui? Tá de brincadeira’. Mas quem é que vai brincar com a saúde, meu Deus?”, relatou a mãe do soldado. Um dos amigos do jovem, que preferiu não se identificar, contou que não houve assistência médica correta no momento do acidente. “Existiu uma queda de uma altura grande e a assistência que era pra ter sido oferecida não foi dada. Era para ter parado na hora, era para ter uma assistência médica no local, com técnicos de enfermagem. Mas pelo visto não foi dado esse serviço”, disse.
Em nota, a assessoria de comunicação do Comando Militar do Nordeste (CMNE) confirmou que o soldado deu entrada na emergência do Hospital Militar com queixas de falta de ar e dores musculares no domingo (13), mas não deu detalhes sobre o quadro clínico do jovem. A corporação lamentou o caso e afirma estar prestando apoio à família do soldado. Procurada pelo G1, a assessoria do Hospital Esperança ainda não se pronunciou sobre o caso.
O rapaz foi sepultado no fim da tarde desta terça, no Hospital Memorial Guararapes, em Jaboatão.
Confira a nota do CMNE na íntegra:
“A Seção de Comunicação Social do Comando Militar do Nordeste (CMNE) vem a público informar o que se segue: No dia 13 de abril, o soldado da Companhia de Comando da 7ª Região Militar deu entrada na Emergência do Hospital Militar de Área do Recife (HMAR), apresentando queixa de falta de ar e de fortes dores musculares nos membros inferiores. Diante do quadro, o soldado foi submetido a exames de Raio-X de tórax e abdômen, eletrocardiograma e exames laboratoriais.
O soldado apresentou piora em seu quadro geral e foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Após estabilização do quadro, o soldado foi transferido para o Hospital Esperança. Por volta das 10 horas e 30 minutos do dia 14 de abril, lamentavelmente, o soldado veio a falecer. O Comando Militar do Nordeste lamenta o ocorrido e está prestando todo o apoio à família do Soldado e instaurou procedimento administrativo para apurar o caso.”