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21 março 2014

Ucrânia lutará pela 'libertação' da Crimeia, diz resolução

Parlamento disse que integração com Rússia 'nunca será reconhecida'.
Moscou assinou tratado de anexação da Crimeia após referendo.


Da France Presse

A Ucrânia lutará pela "libertação" da Crimeia e a anexação à Rússia "nunca será reconhecida", afirma uma resolução votada nesta quinta-feira (20) pelo Parlamento ucraniano.

"A Ucrânia não vai parar em sua luta pela libertação da Crimeia, por mais longa e dolorosa que seja", afirma a resolução, votada por iniciativa do presidente interino Olexander Turchynov.

"Em nome do povo ucraniano, a Rada declara que a Crimeia foi, é e será parte da Ucrânia. O povo ucraniano nunca e sob nenhuma circunstância deixará a luta para libertar a Crimeia dos ocupantes por dura e prolongada que esta seja", diz o documento.

Os deputados ucranianos pediram a "todos os membros da comunidade internacional que se abstenham de reconhecer a chamada 'república da Crimeia' e a anexação da Crimeia e Sebastopol à Rússia como novas entidades federativas".

O documento denuncia que a república autônoma da Crimeia foi "invadida pela Rússia, em uma violação flagrante das normas do direito internacional e dos princípios geralmente aceitos de convivência dos Estados".

A presidência ucraniana anunciou mais cedo que o comandante da Marinha do país, Serguei Gaiduk, detido na quarta-feira (19) pelas forças pró-Moscou na Crimeia, foi liberado nesta quinta-feira.

"Todos os demais reféns civis detidos pelos militares russos e os representantes das novas autoridades autoproclamadas da Crimeia também foram liberados durante a noite", afirma um comunicado.

O contra-almirante Gaiduk havia sido detido quando as forças russas tomaram o controle do quartel-general da Marinha ucraniana em Sebastopol na manhã de quarta.

Poucas horas depois, o presidente interino Turchynov deu "ao poder autoproclamado da Crimeia o prazo de três horas para liberar todos os reféns" e ameaçou adotar as "medidas adequadas" de represália.

O pai de um dos ucranianos liberados, o deputado Anatoli Gritsenko, informou que os reféns foram deixados nas proximidades de Chongar, perto dos postos de controle entre a Crimeia e o resto da Ucrânia.

Em Moscou, o ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, afirmou que a Rússia defenderá os direitos dos russos que vivem no exterior.

"Defenderemos seus interesses por métodos político-diplomáticos", declarou Lavrov.

"Insistiremos em que, nos países onde vivem nossos compatriotas, seus direitos e liberdades sejam plenamente respeitados", completou.

Uma reunião do governo russo discutirá nesta quinta-feira a questão do "apoio a Transnistria", uma região separatista pró-Moscou da Moldávia.

O vice-primeiro-ministro russo Dmitri Rogozin acusou na terça-feira a Ucrânia de ter decretado um bloqueio de fato a Transnistria.

O presidente da Moldávia, Nicolae Timofti, manifestou preocupação com uma eventual repetição da situação ucraniana em seu país.


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