Parlamento disse que integração com Rússia 'nunca será reconhecida'.
Moscou assinou tratado de anexação da Crimeia após referendo.
Da France Presse
A Ucrânia lutará pela "libertação" da Crimeia e a anexação à Rússia "nunca será reconhecida", afirma uma resolução votada nesta quinta-feira (20) pelo Parlamento ucraniano.
"A Ucrânia não vai parar em sua luta pela libertação da Crimeia, por mais longa e dolorosa que seja", afirma a resolução, votada por iniciativa do presidente interino Olexander Turchynov.
"Em nome do povo ucraniano, a Rada declara que a Crimeia foi, é e será parte da Ucrânia. O povo ucraniano nunca e sob nenhuma circunstância deixará a luta para libertar a Crimeia dos ocupantes por dura e prolongada que esta seja", diz o documento.
Os deputados ucranianos pediram a "todos os membros da comunidade internacional que se abstenham de reconhecer a chamada 'república da Crimeia' e a anexação da Crimeia e Sebastopol à Rússia como novas entidades federativas".
O documento denuncia que a república autônoma da Crimeia foi "invadida pela Rússia, em uma violação flagrante das normas do direito internacional e dos princípios geralmente aceitos de convivência dos Estados".
A presidência ucraniana anunciou mais cedo que o comandante da Marinha do país, Serguei Gaiduk, detido na quarta-feira (19) pelas forças pró-Moscou na Crimeia, foi liberado nesta quinta-feira.
"Todos os demais reféns civis detidos pelos militares russos e os representantes das novas autoridades autoproclamadas da Crimeia também foram liberados durante a noite", afirma um comunicado.
O contra-almirante Gaiduk havia sido detido quando as forças russas tomaram o controle do quartel-general da Marinha ucraniana em Sebastopol na manhã de quarta.
Poucas horas depois, o presidente interino Turchynov deu "ao poder autoproclamado da Crimeia o prazo de três horas para liberar todos os reféns" e ameaçou adotar as "medidas adequadas" de represália.
O pai de um dos ucranianos liberados, o deputado Anatoli Gritsenko, informou que os reféns foram deixados nas proximidades de Chongar, perto dos postos de controle entre a Crimeia e o resto da Ucrânia.
Em Moscou, o ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, afirmou que a Rússia defenderá os direitos dos russos que vivem no exterior.
"Defenderemos seus interesses por métodos político-diplomáticos", declarou Lavrov.
"Insistiremos em que, nos países onde vivem nossos compatriotas, seus direitos e liberdades sejam plenamente respeitados", completou.
Uma reunião do governo russo discutirá nesta quinta-feira a questão do "apoio a Transnistria", uma região separatista pró-Moscou da Moldávia.
O vice-primeiro-ministro russo Dmitri Rogozin acusou na terça-feira a Ucrânia de ter decretado um bloqueio de fato a Transnistria.
O presidente da Moldávia, Nicolae Timofti, manifestou preocupação com uma eventual repetição da situação ucraniana em seu país.
A Ucrânia lutará pela "libertação" da Crimeia e a anexação à Rússia "nunca será reconhecida", afirma uma resolução votada nesta quinta-feira (20) pelo Parlamento ucraniano.
"A Ucrânia não vai parar em sua luta pela libertação da Crimeia, por mais longa e dolorosa que seja", afirma a resolução, votada por iniciativa do presidente interino Olexander Turchynov.
"Em nome do povo ucraniano, a Rada declara que a Crimeia foi, é e será parte da Ucrânia. O povo ucraniano nunca e sob nenhuma circunstância deixará a luta para libertar a Crimeia dos ocupantes por dura e prolongada que esta seja", diz o documento.
Os deputados ucranianos pediram a "todos os membros da comunidade internacional que se abstenham de reconhecer a chamada 'república da Crimeia' e a anexação da Crimeia e Sebastopol à Rússia como novas entidades federativas".
O documento denuncia que a república autônoma da Crimeia foi "invadida pela Rússia, em uma violação flagrante das normas do direito internacional e dos princípios geralmente aceitos de convivência dos Estados".
A presidência ucraniana anunciou mais cedo que o comandante da Marinha do país, Serguei Gaiduk, detido na quarta-feira (19) pelas forças pró-Moscou na Crimeia, foi liberado nesta quinta-feira.
"Todos os demais reféns civis detidos pelos militares russos e os representantes das novas autoridades autoproclamadas da Crimeia também foram liberados durante a noite", afirma um comunicado.
O contra-almirante Gaiduk havia sido detido quando as forças russas tomaram o controle do quartel-general da Marinha ucraniana em Sebastopol na manhã de quarta.
Poucas horas depois, o presidente interino Turchynov deu "ao poder autoproclamado da Crimeia o prazo de três horas para liberar todos os reféns" e ameaçou adotar as "medidas adequadas" de represália.
O pai de um dos ucranianos liberados, o deputado Anatoli Gritsenko, informou que os reféns foram deixados nas proximidades de Chongar, perto dos postos de controle entre a Crimeia e o resto da Ucrânia.
Em Moscou, o ministro das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, afirmou que a Rússia defenderá os direitos dos russos que vivem no exterior.
"Defenderemos seus interesses por métodos político-diplomáticos", declarou Lavrov.
"Insistiremos em que, nos países onde vivem nossos compatriotas, seus direitos e liberdades sejam plenamente respeitados", completou.
Uma reunião do governo russo discutirá nesta quinta-feira a questão do "apoio a Transnistria", uma região separatista pró-Moscou da Moldávia.
O vice-primeiro-ministro russo Dmitri Rogozin acusou na terça-feira a Ucrânia de ter decretado um bloqueio de fato a Transnistria.
O presidente da Moldávia, Nicolae Timofti, manifestou preocupação com uma eventual repetição da situação ucraniana em seu país.