A Rússia se empenha na projeção de um novo submarino Kalina
Vassili Kashin | Voz da Rússia
A Rússia se empenha na projeção de um novo submarino Kalina que deverá vir a substituir os submersíveis do projeto 677 Lada, anunciou o chefe da Marinha russa, almirante Viktor Chirkov.
Deste modo, será possível alargar um espectro de novas tecnologias do ramo militar que se transmitem à China no âmbito da cooperação russo-chinesa nessa esfera.
Ainda de acordo com a fonte, os submarinos Kalina serão dotados de um propulsor independente de ar, sem terem sido revelados outros detalhes do projeto. Essa foi, de fato, a primeira vez em que o novo submarino “veio à tona” numa fonte de informação.
Hoje em dia, a Rússia continua desenvolvendo em paralelo submarinos diesel de dois tipos: o referido projeto Lada e o 636, conhecido ainda como Improved Kilo. Isto acontece devido à complexidade tecnológica inerente aos submersíveis de tipo Lada.
Até já, foi construído apenas um navio submersível do gênero – São Petersburgo que, sendo explorado desde 2010, veio demonstrar uma série de deficiências técnicas. Foi por isso que o projeto foi modificado e o navio aperfeiçoado.
Em 2014, o São Petersburgo será posto em serviço. De notar que, em vias de construção se encontram mais dois barcos desse tipo, um dos quais será munido de sistema de propulsão independente de ar. Os submarinos do projecto 667 são dotados de sistemas de comando automatizado e sistemas de direção de fogo, sendo, ao mesmo tempo, quase “invisíveis” para sonares.
Um conjunto de 6 submarinos modernos do projecto 636.3 deverá reforçar a Esquadra do mar Negro. Estes submersíveis terão a bordo mísseis de cruzeiro Calibr, o que permitirá alvejar instalações terrestres que se encontram a grandes distâncias.
Considera-se que as suas capacidades serão apropriadas para condições deste teatro de operações militares. Ambos os tipos poderão ser exportados. Os submarinos do projeto 636 já se exportam para o Vietnã e os do 677 – para a Índia e a China.
Ainda não se conhece a data do início de produção dos Kalina. Claro que a sua construção deverá ter em linha de conta a experiência de produção e exploração anterior dos submersíveis do projeto 677. A tecnologia russa do propulsor independente do ar se baseia na reformação do gasóleo do qual e obtém o hidrogênio. Isto permite possuir reservas de hidrogênio e diminuir riscos de acidentes. Tais sistemas serão instalados apenas numa parte dos submarinos 677 e em todos os submersíveis Kalina.
É bem possível que os propulsores energéticos sejam aperfeiçoados ao ponto de não lhes ser necessário subir para a profundidade de periscópio durante todo o prazo de patrulhamento.
Além disso, serão realizadas outras medidas a fim de diminuir a visibilidade e melhorar as capacidades do seu sistema hidro-acústico.
É importante que os novos submarinos possam favorecer o desempenho da colaboração técnico-militar entre a Rússia e a China. Esta última já adquiriu 12 navios dos projetos 877, 636 e 636M, todos denominados Kilo, segundo a classificação da OTAN. Desde então, a China alcançou sérios êxitos na produção de submarinos elétricos a diesel. No entanto, se examina hoje a questão do fornecimento de 4 navios do projeto 677.
É óbvio que, não obstante o progresso alcançado, algumas características de submarinos chineses vão cedendo às de navios russos. O projeto de nova geração tem vindo a colocar a questão do aumento das exportações de tecnologias russas pelo que a Rússia já não tem receios de perder posições no mercado de armamentos marítimos.
Assim sendo, os mares da China Oriental e da China Meridional poderão se tornar num perigoso palco de ação de submarinos. A China irá precisar de um apoio técnico para fazer frente aos EUA e ao Japão.
A Rússia se empenha na projeção de um novo submarino Kalina que deverá vir a substituir os submersíveis do projeto 677 Lada, anunciou o chefe da Marinha russa, almirante Viktor Chirkov.
Deste modo, será possível alargar um espectro de novas tecnologias do ramo militar que se transmitem à China no âmbito da cooperação russo-chinesa nessa esfera.
Ainda de acordo com a fonte, os submarinos Kalina serão dotados de um propulsor independente de ar, sem terem sido revelados outros detalhes do projeto. Essa foi, de fato, a primeira vez em que o novo submarino “veio à tona” numa fonte de informação.
Hoje em dia, a Rússia continua desenvolvendo em paralelo submarinos diesel de dois tipos: o referido projeto Lada e o 636, conhecido ainda como Improved Kilo. Isto acontece devido à complexidade tecnológica inerente aos submersíveis de tipo Lada.
Até já, foi construído apenas um navio submersível do gênero – São Petersburgo que, sendo explorado desde 2010, veio demonstrar uma série de deficiências técnicas. Foi por isso que o projeto foi modificado e o navio aperfeiçoado.
Em 2014, o São Petersburgo será posto em serviço. De notar que, em vias de construção se encontram mais dois barcos desse tipo, um dos quais será munido de sistema de propulsão independente de ar. Os submarinos do projecto 667 são dotados de sistemas de comando automatizado e sistemas de direção de fogo, sendo, ao mesmo tempo, quase “invisíveis” para sonares.
Um conjunto de 6 submarinos modernos do projecto 636.3 deverá reforçar a Esquadra do mar Negro. Estes submersíveis terão a bordo mísseis de cruzeiro Calibr, o que permitirá alvejar instalações terrestres que se encontram a grandes distâncias.
Considera-se que as suas capacidades serão apropriadas para condições deste teatro de operações militares. Ambos os tipos poderão ser exportados. Os submarinos do projeto 636 já se exportam para o Vietnã e os do 677 – para a Índia e a China.
Ainda não se conhece a data do início de produção dos Kalina. Claro que a sua construção deverá ter em linha de conta a experiência de produção e exploração anterior dos submersíveis do projeto 677. A tecnologia russa do propulsor independente do ar se baseia na reformação do gasóleo do qual e obtém o hidrogênio. Isto permite possuir reservas de hidrogênio e diminuir riscos de acidentes. Tais sistemas serão instalados apenas numa parte dos submarinos 677 e em todos os submersíveis Kalina.
É bem possível que os propulsores energéticos sejam aperfeiçoados ao ponto de não lhes ser necessário subir para a profundidade de periscópio durante todo o prazo de patrulhamento.
Além disso, serão realizadas outras medidas a fim de diminuir a visibilidade e melhorar as capacidades do seu sistema hidro-acústico.
É importante que os novos submarinos possam favorecer o desempenho da colaboração técnico-militar entre a Rússia e a China. Esta última já adquiriu 12 navios dos projetos 877, 636 e 636M, todos denominados Kilo, segundo a classificação da OTAN. Desde então, a China alcançou sérios êxitos na produção de submarinos elétricos a diesel. No entanto, se examina hoje a questão do fornecimento de 4 navios do projeto 677.
É óbvio que, não obstante o progresso alcançado, algumas características de submarinos chineses vão cedendo às de navios russos. O projeto de nova geração tem vindo a colocar a questão do aumento das exportações de tecnologias russas pelo que a Rússia já não tem receios de perder posições no mercado de armamentos marítimos.
Assim sendo, os mares da China Oriental e da China Meridional poderão se tornar num perigoso palco de ação de submarinos. A China irá precisar de um apoio técnico para fazer frente aos EUA e ao Japão.