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08 março 2014

Rússia espera ajuda da ONU para investigar mortes na Ucrânia

Embaixador russo afirma que atiradores da oposição foram os responsáveis pelo assassinato de policiais e manifestantes


Diário da Rússia

O embaixador da Rússia nas Nações Unidas, Vitaly Churkin, disse na sexta-feira, 7, que Moscou espera que o subsecretário-geral da ONU para os Direitos Humanos, Ivan Simonovic, colabore com a investigação dos assassinatos cometidos por atiradores de elite durante os recentes protestos em Kiev.

O diplomata russo participou das consultas a portas fechadas sobre a crise na Ucrânia, realizadas na quinta-feira, 6, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Também tomou parte na reunião o Subsecretário-Geral Jan Eliasson, que deu informes por telefone a partir da capital ucraniana. Na sexta-feira, 7, Eliasson deixou Kiev, e apenas um enviado da ONU, o croata Ivan Simonovic, permanece na cidade.

Depois do encontro, Vitaly Churkin expressou esperanças de que Simonovic e Eliasson possam cooperar com a investigação. Além disso, sugeriu que as autoridades ucranianas "tentam evitar" o trabalho dos investigadores e afirmou não ter dúvidas de que os atiradores da oposição foram os responsáveis pelo assassinato de policiais e manifestantes.

O representante da Rússia também acusou o novo gabinete de Governo em Kiev de enaltecer o extremismo, dizendo que "as tentativas de justificar a Organização dos Nacionalistas Ucranianos e o Exército Insurgente Ucraniano eram repugnantes não apenas no plano moral, mas também comparáveis ao enaltecimento da ideologia nacionalista, do extremismo e a da intolerância”.

O embaixador russo expressou a preocupação de seu país com os desfiles promovidos por ultranacionalistas e pela extrema direita na Ucrânia, que, segundo ele, exibem abertamente os símbolos do nazismo e ganham poder em Kiev. Churkin afirmou ainda que existem diversas provas documentais que mostram que a Organização dos Nacionalistas Ucranianos e o Exército Insurgente Ucraniano colaboraram no passado com os nazistas e participaram de assassinatos em massa de civis, bem como de operações punitivas contra unidades de resistência aos nazistas na Bielorrússia, na Ucrânia e na Polônia.


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