Obama impôs sanções a 11 funcionários russos e ucranianos.
Ministro russo pediu libertação do chefe da Marinha ucraniana.
Da Reuters e France Presse
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descartou nesta quarta-feira (19) um suposto envolvimento militar norte-americano na Ucrânia, enfatizando a diplomacia no impasse dos EUA com a Rússia sobre a península da Crimeia.
"Nós não vamos entrar em uma incursão militar na Ucrânia", disse Obama em entrevista à emissora KNSD, filial da NBC em San Diego.
Obama, que impôs sanções a 11 funcionários russos e ucranianos na segunda-feira, disse que os EUA irão reforçar as ações diplomáticas para pressionar a Rússia a aliviar o controle sobre a região da Crimeia, no sul da Ucrânia.
"Há um caminho melhor, mas acho que mesmo os ucranianos reconheceriam que se envolver militarmente com a Rússia não seria apropriado e não seria bom nem para a Ucrânia", disse Obama.
Crise
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, descartou nesta quarta-feira (19) um suposto envolvimento militar norte-americano na Ucrânia, enfatizando a diplomacia no impasse dos EUA com a Rússia sobre a península da Crimeia.
"Nós não vamos entrar em uma incursão militar na Ucrânia", disse Obama em entrevista à emissora KNSD, filial da NBC em San Diego.
Obama, que impôs sanções a 11 funcionários russos e ucranianos na segunda-feira, disse que os EUA irão reforçar as ações diplomáticas para pressionar a Rússia a aliviar o controle sobre a região da Crimeia, no sul da Ucrânia.
"Há um caminho melhor, mas acho que mesmo os ucranianos reconheceriam que se envolver militarmente com a Rússia não seria apropriado e não seria bom nem para a Ucrânia", disse Obama.
Crise
O ministro russo da Defesa, Serguei Choigu, pediu na noite desta quarta aos líderes da Crimeia a libertação do chefe da Marinha ucraniana, detido durante o dia, informou a agência Interfax.
Nesta quarta-feira, milícias pró-Rússia ocuparam ao menos duas bases ucranianas na Crimeia e reivindicaram a captura do almirante Gaiduk, na tomada do comando da Marinha em Sebastopol.
O ministro russo 'pediu à direção da República da Crimeia a libertação do comandante das forças navais da Ucrânia, contra-almirante Serguii Gaiduk, e que não impeça sua partida para a Ucrânia', destaca um comunicado do ministério da Defesa.
A libertação do oficial é uma exigência do governo ucraniano, que deu um 'ultimato de três horas' às autoridades da Crimeia.
'O presidente (interino da Ucrânia) Alexandre Turchinov deu ao poder autoproclamado (na Crimeia) três horas para libertar todos os reféns', entre eles o almirante Serguei Gaiduk, segundo um comunicado, que fala de medidas adequadas como represália em caso de negativa.
Segundo uma agência de notícias local, a Kryminform, Gaiduk foi conduzido à sede da procuradoria para interrogatório sobre a ordem enviada por Kiev autorizando os soldados ucranianos a utilizar suas armas.
As forças pró-Rússia na Crimeia também ocuparam a base Sul da Marinha ucraniana em Novoozerne, oeste da península, após derrubar o portão com um trator, informou o ministério ucraniano da Defesa.