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28 fevereiro 2014

Em audiência no Senado, Força Aérea apresenta vantagens do caça Gripen NG

O projeto F-X2, que irá reequipar a Força Aérea Brasileira com modernas aeronaves de combate, foi tema de audiência pública na manhã desta quinta-feira (27/02), no Senado Federal



Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa


Brasília, 27/02/2014- Por iniciativa da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), os parlamentares debateram com o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito, a opção do Governo Federal de adquirir 36 caças suecos Gripen NG, da fabricante Saab. O acordo prevê a transferência de tecnologia para a capacitação do parque industrial aeroespacial brasileiro.




Perguntado sobre os motivos que levaram à escolha do caça sueco, Saito não hesitou. Disse que todas as propostas tinham suas vantagens, mas no caso do Gripen havia certeza de acesso a dados de propriedade intelectual.

“Para um país que quer se capacitar, a solução é aprender junto com eles. Será fabricada no Brasil 80% da estrutura do avião. O Gripen não é de quinta geração, mas só quem tem hoje caças de quinta geração voando são os Estados Unidos, com seu F-22 que os radares não pegam. Os americanos não vendem esse caça a ninguém”, informou Saito.

De acordo com o comandante da Aeronáutica, além da capacidade para empregar armamentos de fabricação nacional, o novo caça da FAB contará com modernos sistemas embarcados e radar de última geração. A expectativa é que o contrato de financiamento seja assinado em dezembro deste ano.

Saito adiantou à Comissão do Senado que está prevista a ida de dois pilotos militares brasileiros à Suécia, no início do próximo semestre, para fazer capacitação e conhecer o funcionamento dos caças suecos. “A proposta de intercâmbio foi oferecida pelo Ministério da Defesa da Suécia”, disse.

A montagem dos aviões no Brasil também prevê a criação de cerca de 3 mil empregos diretos no país, além de 22 mil empregos indiretos. Os postos devem ser distribuídos entre Embraer, a futura linha de montagem dos aviões, em São Bernardo do Campo (SP), e indústrias de componentes situadas em locais como Porto Alegre (RS).

Presente também ao evento, o presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), brigadeiro-do-Ar José Augusto Crepaldi Affonso, disse que foi pensado um modelo de transferência de tecnologia e suporte logístico que garanta, para as empresas nacionais, a manutenção do ciclo de vida das novas aeronaves no Brasil.



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