Com a desativação dos Mirage 2000 no último dia do ano, o silêncio toma conta da Base Aérea de Anápolis (BAAN)
Com a desativação dos Mirage 2000 no último dia do ano, o silêncio toma conta da Base Aérea de Anápolis (BAAN). Mas ele pode ser rapidamente quebrado. Um caça F-5M permanece de prontidão para, em caso de necessidade, decolar para proteger o espaço aéreo na região central do País. Pilotos e mecânicos dos Esquadrões do Rio de Janeiro (RJ), Manaus (AM) e Canoas (RS) foram temporariamente deslocados para o interior de Goiás para cumprir o alerta de defesa aérea.
"Além da defesa, esse serviço prestado pela Força Aérea também pode envolver outras missões, como o socorro aéreo, por exemplo, que é ajudar uma aeronave que tenha algum tipo de problema", diz o Tenente-Coronel Carlos Afonso de Araújo, comandante do Esquadrão Pampa, de Canoas (RS), e um dos primeiros pilotos deslocados para Anápolis para cumprir a missão de alerta. Ele lembra que, apesar de ser mais lento que os Mirage 2000, um F-5 é capaz de cobrir a distância entre a Base Aérea de Anápolis e a Capital Federal em apenas 7 minutos. Em linha reta, são 125 km da pista da BAAN até a Esplanada dos Ministérios.
Recebidos pela FAB na década de 70, os F-5 passaram por um processo de modernização que incluiu a troca do radar, dos sistemas de bordo e dos armamentos. A aeronave conta hoje com equipamentos como um sensor de mira acoplado ao capacete, que pode ser utilizado para guiar os mísseis com o movimento da cabeça do piloto.
Além de missões de treinamento, os F-5 também são responsáveis pelo alerta nas suas três bases de origem, nas regiões Sudeste, Norte e Sul. Coordenado pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), o serviço de alerta de defesa aérea é complementado ainda por Esquadrões equipadas com aviões A-29 Super Tucano nas Bases Aéreas de Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS). O COMDABRA coordena ainda a atuação de unidades de artilharia antiaérea tanto da Força Aérea quanto da Marinha e do Exército.
Integração entre unidades
Aeronave pronta para decolagem Sgt Johnson Barros / Agência Força AéreaAté o 1° Grupo de Defesa Aérea, a unidade de Anápolis (GO), receber seus futuros caças Gripen, um F-5 modernizado permanecerá naquela Base para o alerta.Em períodos de 15 a 20 dias, uma dupla de pilotos de qualquer um dos três esquadrões de F-5 vão ser responsáveis pelo alerta. De acordo com o Tenente-Coronel Afonso, esse tipo de integração já é comum na FAB, além de ser um costume operar fora de suas bases de origem. "Na minha primeira passagem no Esquadrão Pampa, todos os anos eu operei aqui em Anápolis", conta.
Por outro lado, os seis aviadores do 1° Grupo de Defesa Aérea que permaneceram na unidade mesmo após a desativação dos Mirage 2000 foram enviados para os esquadrões do Rio de Janeiro e de Canoas para o Curso de Formação Operacional nas aeronaves F-5M. A expectativa é de que esses aviadores voem os F-5 até serem enviados para a formação nos caças Gripen.
No decorrer de 2014, a Base Aérea de Anápolis também deve receber treinamentos envolvendo unidades da FAB vindas de outras regiões. A Base é ainda sede do Esquadrão Guardião, equipado com jatos E-99 e R-99.
"Além da defesa, esse serviço prestado pela Força Aérea também pode envolver outras missões, como o socorro aéreo, por exemplo, que é ajudar uma aeronave que tenha algum tipo de problema", diz o Tenente-Coronel Carlos Afonso de Araújo, comandante do Esquadrão Pampa, de Canoas (RS), e um dos primeiros pilotos deslocados para Anápolis para cumprir a missão de alerta. Ele lembra que, apesar de ser mais lento que os Mirage 2000, um F-5 é capaz de cobrir a distância entre a Base Aérea de Anápolis e a Capital Federal em apenas 7 minutos. Em linha reta, são 125 km da pista da BAAN até a Esplanada dos Ministérios.
Recebidos pela FAB na década de 70, os F-5 passaram por um processo de modernização que incluiu a troca do radar, dos sistemas de bordo e dos armamentos. A aeronave conta hoje com equipamentos como um sensor de mira acoplado ao capacete, que pode ser utilizado para guiar os mísseis com o movimento da cabeça do piloto.
Além de missões de treinamento, os F-5 também são responsáveis pelo alerta nas suas três bases de origem, nas regiões Sudeste, Norte e Sul. Coordenado pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), o serviço de alerta de defesa aérea é complementado ainda por Esquadrões equipadas com aviões A-29 Super Tucano nas Bases Aéreas de Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS). O COMDABRA coordena ainda a atuação de unidades de artilharia antiaérea tanto da Força Aérea quanto da Marinha e do Exército.
Integração entre unidades
Aeronave pronta para decolagem Sgt Johnson Barros / Agência Força AéreaAté o 1° Grupo de Defesa Aérea, a unidade de Anápolis (GO), receber seus futuros caças Gripen, um F-5 modernizado permanecerá naquela Base para o alerta.Em períodos de 15 a 20 dias, uma dupla de pilotos de qualquer um dos três esquadrões de F-5 vão ser responsáveis pelo alerta. De acordo com o Tenente-Coronel Afonso, esse tipo de integração já é comum na FAB, além de ser um costume operar fora de suas bases de origem. "Na minha primeira passagem no Esquadrão Pampa, todos os anos eu operei aqui em Anápolis", conta.
Por outro lado, os seis aviadores do 1° Grupo de Defesa Aérea que permaneceram na unidade mesmo após a desativação dos Mirage 2000 foram enviados para os esquadrões do Rio de Janeiro e de Canoas para o Curso de Formação Operacional nas aeronaves F-5M. A expectativa é de que esses aviadores voem os F-5 até serem enviados para a formação nos caças Gripen.
No decorrer de 2014, a Base Aérea de Anápolis também deve receber treinamentos envolvendo unidades da FAB vindas de outras regiões. A Base é ainda sede do Esquadrão Guardião, equipado com jatos E-99 e R-99.