A Esquadrilha da Fumaça recebeu em 16 de outubro os três primeiros Embraer A-29 Super Tucano com o sistema de geração de fumaça que utiliza óleo ecologicamente correto. O novo produto usado para as aeronaves "escreverem" nos céus com fumaça branca não agride a camada de ozônio e não gera poluição.
De acordo com um dos responsáveis por adaptar o sistema à aeronave, o engenheiro de materiais da Embraer, Abel Rosato Júnior, o óleo foi desenvolvido especificamente para a geração de fumaça. Trata-se de uma mistura de componentes químicos criada em laboratório e projetada somente para este fim. O produto americano atende o Blue Angels, como é chamado o Esquadrão de Demonstração Aérea da US Navy (Marinha norte-americana).
A fumaça é muito importante para a Esquadrilha. Além de facilitar a visualização das manobras por parte do público, o traçado serve de referência para os pilotos, como a identificação da posição dos aviões durante o voo.
O projeto de adaptação foi desenvolvido pela Embraer, em Gavião Peixoto (SP), local onde os aviões fizeram os primeiros testes de voo com o novo sistema.
O sistema de geração de fumaça também seguiu um estudo paralelo sobre tecnologia de informação e modernização de sistemas.
A instalação do sistema de geração de fumaça nas aeronaves da Esquadrilha está acontecendo de acordo com a coordenação logística existente entre o EDA, o Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMA-LS) e a Embraer. Ainda não há uma previsão de retorno da agenda de demonstrações da Esquadrilha da Fumaça.