Cemil Bayik, o líder do braço armado do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), anunciou a suspensão de retirada dos guerrilheiros de território turco.
O líder curdo acusa o governo de Ancara de inação, ou seja de não avançar com as reformas previstas no acordo.
Promover os direitos da minoria curda, a abolição da lei antiterrorista que levou milhares de curdos ao cárcere e o direito ao ensino em língua curda são alguns dos pontos mais importantes do entendimento alcançado entre ambas as partes.
Com o objetivo de pôr fim a um conflito que fez mais de 40 mil mortos em três décadas, as negociações de paz começaram em outubro do ano passado. Em 21 de março o líder do PKK, Abdullah Ocalan, condenado e prisão perpétua, anunciou a retirada.