À medida que novos combates no noroeste da República Centro-Africana (RCA) estão deslocando milhares de pessoas, o Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) está reabrindo seus escritórios na região norte do país para tentar alcançar cerca de 500 mil centro-africanos que necessitam urgentemente de ajuda.
A diretora regional para a África Ocidental do PMA, Denise Brown, esteve na RCA por dois dias e afirmou que a ajuda humanitária no país é de extrema importância. Os recentes combates afetaram os serviços mais básicos e acentuaram uma situação humanitária já precária.
Toda a população do país de 4,6 milhões de pessoas foi afetada e atualmente 1,6 milhão precisam urgentemente de alimentos, proteção, cuidados médicos, água, saneamento e abrigo.
De acordo com o PMA, a segurança é um dos principais problemas da região e ainda representa um empecilho para a chegada de ajuda humanitária. Em reunião com as autoridades nacionais, Brown pediu que o governo garantisse a proteção dos funcionários da agência da ONU na região.
Uma missão do PMA em conjunto com o Escritório das Nações Unidas de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA) e seus parceiros deve ir até Bossangoa, cerca de 300 km a noroeste de Bangui, capital do país, para avaliar a extensão dos deslocamentos.
Segundo o porta-voz da agência da ONU para refugiados (ACNUR), Adrian Edwards, há relatos de estupros, práticas de tortura e assassinatos sendo praticados por ambos os lados do conflito.
Ele acrescentou que os confrontos mais intensos entre grupos armados não identificados haviam sido registrados entre sábado e terça-feira em Bossangoa e Bossemblele, a 150 km noroeste de Bangui.
A luta parece ter diminuído, mas a situação continua tensa, disse o ACNUR. A agência continua fornecendo kits de ajuda com lonas, cobertores, colchões, utensílios de cozinha, enlatados, baldes, sabão e utensílios de higiene para mulheres e meninas da região.
A República Centro-Africana tem sido marcada por décadas de instabilidade e luta e assistiu a uma retomada da violência em dezembro do ano passado, quando a coalizão rebelde Seleka lançou uma série de ataques contra o governo. Um acordo de paz foi assinado em janeiro, porém em março os rebeldes tomaram a capital do país e forçaram o presidente François Bozizé a fugir.
A diretora regional para a África Ocidental do PMA, Denise Brown, esteve na RCA por dois dias e afirmou que a ajuda humanitária no país é de extrema importância. Os recentes combates afetaram os serviços mais básicos e acentuaram uma situação humanitária já precária.
Toda a população do país de 4,6 milhões de pessoas foi afetada e atualmente 1,6 milhão precisam urgentemente de alimentos, proteção, cuidados médicos, água, saneamento e abrigo.
De acordo com o PMA, a segurança é um dos principais problemas da região e ainda representa um empecilho para a chegada de ajuda humanitária. Em reunião com as autoridades nacionais, Brown pediu que o governo garantisse a proteção dos funcionários da agência da ONU na região.
Uma missão do PMA em conjunto com o Escritório das Nações Unidas de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Fundo de Populações das Nações Unidas (UNFPA) e seus parceiros deve ir até Bossangoa, cerca de 300 km a noroeste de Bangui, capital do país, para avaliar a extensão dos deslocamentos.
Segundo o porta-voz da agência da ONU para refugiados (ACNUR), Adrian Edwards, há relatos de estupros, práticas de tortura e assassinatos sendo praticados por ambos os lados do conflito.
Ele acrescentou que os confrontos mais intensos entre grupos armados não identificados haviam sido registrados entre sábado e terça-feira em Bossangoa e Bossemblele, a 150 km noroeste de Bangui.
A luta parece ter diminuído, mas a situação continua tensa, disse o ACNUR. A agência continua fornecendo kits de ajuda com lonas, cobertores, colchões, utensílios de cozinha, enlatados, baldes, sabão e utensílios de higiene para mulheres e meninas da região.
A República Centro-Africana tem sido marcada por décadas de instabilidade e luta e assistiu a uma retomada da violência em dezembro do ano passado, quando a coalizão rebelde Seleka lançou uma série de ataques contra o governo. Um acordo de paz foi assinado em janeiro, porém em março os rebeldes tomaram a capital do país e forçaram o presidente François Bozizé a fugir.