A Rússia joga bruto e não deixa espaço para dúvidas. Está levando para o Mediterrâneo o enorme cruzador Moskva, de 11.490 toneladas, mais um destróier e dois navios de transporte de tropas de assalto. A missão do cruzador, segundo comunicado do governo, “é garantir interesses russos na região”.
Poder Naval
Os outros três estão formalmente substituindo uma fragata e três embarcações de desembarque que guarneciam, em Tartus, uma base aeronaval mantida pela Rússia na Síria. Segundo analistas europeus, essa instalação está semidesativada. Apenas três, de cinco atracadouros originais podem ser utilizados e as estações eletrônicas foram desmontadas em 2007. A área é grande. Alinha de acostamento mede 5 quilômetros, mas, atualmente, recebe só 150 militares.
Moskva |
O cruzador dispõe de um centro de combate que pode fornecer informações precisas sobre a chegada em voo de mísseis de cruzeiro – ou interferir eletronicamente nos seus dispositivos de navegação.
Não é o único movimento militar na área. O governo britânico despachou meia dúzia de caças Typhoon, o avançado e caro Eurofighter, para a base de Chipre. Recheado com avançada eletrônica, o supersônico pode carregar carga de 16,5 toneladas de mísseis, bombas guiadas e torpedos médios.
Os EUA já posicionaram ao menos cinco navios, entre eles um porta aviões nuclear com 40 jatos de ataque. A França, relativamente próxima, ainda não efetuou deslocamentos de recursos. Pode fazer isso com os supersônicos Rafale e grandes jatos de inteligência em oito horas, talvez seis, em alerta máximo.
O novo componente na equação da intervenção militar é a reação russa. A mobilização do cruzador Moskva é um indicador significativo. O navio estava cumprindo um circuito de ensaios conjuntos com forças navais da Venezuela e de Cuba. Foi despachado para o Mediterrâneo e, no caminho, encontrará um destróier da classe Sovremenny de 6,2 mil toneladas especializado na guerra antissubmarino. A força-tarefa terá, ainda, dois Filchencov, que transportam 300 soldados e mais 40 veículos blindados armados.
O grande “Moscou” foi modernizado entre 2002 e 2005. É um dos líderes da Frota do Mar Negro, um poderoso legado da extinta União Soviética. Mede 186 metros – pouco menos que dois campos de futebol – e é tripulado por 480 homens.
O armamento principal é o míssil antinavio SS.N.12 com alcance na faixa de 500 km. A bordo, há três outros tipos, e um pouco conhecido sistema de defesa antiaérea que seria eficiente no limite de 200 a 300 km.
Não é o único movimento militar na área. O governo britânico despachou meia dúzia de caças Typhoon, o avançado e caro Eurofighter, para a base de Chipre. Recheado com avançada eletrônica, o supersônico pode carregar carga de 16,5 toneladas de mísseis, bombas guiadas e torpedos médios.
Os EUA já posicionaram ao menos cinco navios, entre eles um porta aviões nuclear com 40 jatos de ataque. A França, relativamente próxima, ainda não efetuou deslocamentos de recursos. Pode fazer isso com os supersônicos Rafale e grandes jatos de inteligência em oito horas, talvez seis, em alerta máximo.
O novo componente na equação da intervenção militar é a reação russa. A mobilização do cruzador Moskva é um indicador significativo. O navio estava cumprindo um circuito de ensaios conjuntos com forças navais da Venezuela e de Cuba. Foi despachado para o Mediterrâneo e, no caminho, encontrará um destróier da classe Sovremenny de 6,2 mil toneladas especializado na guerra antissubmarino. A força-tarefa terá, ainda, dois Filchencov, que transportam 300 soldados e mais 40 veículos blindados armados.
Classe Sovremenny |
O armamento principal é o míssil antinavio SS.N.12 com alcance na faixa de 500 km. A bordo, há três outros tipos, e um pouco conhecido sistema de defesa antiaérea que seria eficiente no limite de 200 a 300 km.