Os Guardiães da Revolução demonstraram os sistemas de mísseis Sejil, Ghadr H e Ghadr F, assim como os mísseis Sayad 1 e Sam 6 e os sistemas Tur M1, segundo a agência oficial de notícias iraniana, "Irna".
"As Forças Armadas iranianas são poderosas, mas seu poder é defensivo. O Irã não é uma ameaça para seus vizinhos e outros estados da região", garantiu o presidente do país, Hassan Rohani, que nesta segunda-feira viajará para Nova York para participar da Assembleia Geral das Nações Unidas.
"Nós nos consideramos vítimas da guerra e de suas duras sequelas", acrescentou Rohani na cerimônia que aconteceu junto a um mausoléu construído nos arredores de Teerã em lembrança do aiatolá Ruhola Jomeini.
Por sua vez, o assessor militar do líder supremo e ex-comandante dos Guardiães da Revolução, Yahia Rahim Safavi, disse que, com seus mísseis de 2 mil quilômetros de alcance, "o Irã se transformou em um poder influente no cenário internacional", de acordo com a agência local "Fars".
Durante a cerimônia, também desfilaram diferentes tipos de canhões, radares, morteiros, além de tanques e veículos blindados. A Marinha apresentou suas frotas de defesa com plataformas de lançamento de mísseis Jatam 5, sistemas técnicos de preparação de mísseis, lançadores de mísseis e lança-foguetes, assim como mísseis de terra mar Nour e míssil terra mar Ghader, entre outros.
O comandante das Forças Navais dos Guardiães da Revolução, contra-almirante Ali Fadavi, destacou que o poderoso crescimento da Armada iraniana obrigou as forças navais dos EUA no Golfo Pérsico a adotarem uma estratégia mais precavida.
"A estratégia naval americana a longo prazo estava baseada em embarcações gigantescas, mas eram vulneráveis a minas, naves de alta velocidade e mísseis dos Guardiães, e isso levou a uma mudança de sua estratégia, com embarcações menores", disse Fadavi durante o desfile.