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O setor de defesa no Brasil está recebendo em 2013 um montante de cerca de R$ 14,521 bilhões do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) em projetos estratégicos para a segurança no Exército, Marinha e Aeronáutica.
Na área da Marinha, os recursos são destinados à construção de submarinos convencionais, no Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), e à propulsão nuclear, além do Programa Nuclear da Marinha.
O primeiro dos quatro submarinos convencionais, cuja fabricação estará prontificada em 2015, será entregue para operação em 2017, após testes a que será submetido. Os outros três submarinos convencionais serão entregues em intervalos de 18 meses. Já o primeiro submarino a propulsão nuclear será prontificado em 2023 e passará por cerca de dois anos em testes no mar antes de entrar em operação.
O Prosub é hoje o mais importante projeto em desenvolvimento pela Marinha e resulta de uma parceria estratégica firmada em 2008 entre Brasil e França. Essa integração prevê a transferência de tecnologia e a formação de consórcios entre empresas dos dois países, para atender aos objetivos estratégicos comuns.
Já o Programa Nuclear da Marinha, que vem executando desde 1979, visa capacitar o país a dominar o ciclo do combustível nuclear e a desenvolver e construir uma planta nuclear de geração de energia elétrica, incluindo a confecção do reator nuclear. A primeira parte do projeto já foi atingida, restando a conclusão da segunda parte – a planta nuclear.
Força Aérea Brasileira
Na FAB, o investimento será feito para aquisição do avião cargueiro militar KC-390, desenvolvido pela Embraer. O Embraer KC-390 já conta com seis anos de estudo. O KC-390 estabelece um novo padrão para aeronaves de transporte militar médias, que permite o transporte de cargas maiores e um melhor aproveitamento de espaço. O KC-390 é o maior avião já construído pela indústria aeronáutica brasileira. Estudo de mercado feito pela Embraer indica um potencial de vendas de 728 unidades para 77 países, o que representa negócios da ordem de US$ 50 bilhões nos próximos dez anos.
Exército
Já o Exército Brasileiro contará com a inclusão de radares de vigilância e monitoramento das fronteiras terrestres a partir do sistema chamado Sisfron, os blindados Guarani e o Sistema Astros de Defesa Antiaérea.
A operação Ágata, mantida sob o comando do Ministério da Defesa, em sua sétima edição, apreendeu 25,342 mil toneladas de maconha e 657 quilos de cocaína, crack e haxixe. Durante as ações nas fronteiras, os militares também desenvolvem um trabalho paralelo às operações de prevenção ao crime. A população local é beneficiada com atendimentos médicos, odontológicos e hospitalares, além de receberem medicamentos e apoio para tirar documentos de identidade e realizar cursos profissionalizantes.
De acordo com o balanço integrado, as seis edições da Ágata resultaram em 59.717 procedimentos, 18.304 atendimentos médicos e 29.482 odontológicos. Cerca de 9 mil pessoas foram vacinadas e distribuídos 195.241 medicamentos.
Ministério da Defesa
O Ministério da Defesa (MD) é o órgão do Governo Federal incumbido de exercer a direção superior das Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica. Uma de suas principais tarefas é o estabelecimento de políticas ligadas à Defesa e à Segurança do País, caso da Política de Defesa Nacional (PDN), atualizada em julho de 2005. Criado em 10 de junho de 1999, o MD é o principal articulador de ações que envolvam mais de uma Força Singular.
O MD tem sob sua responsabilidade uma vasta e diversificada gama de assuntos, alguns dos quais de grande sensibilidade e complexidade, como, por exemplo, as operações militares; o orçamento de defesa; política e estratégia militares; e o serviço militar.