Em entrevista coletiva conjunta realizada em Brasília, os ministros das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo, e do Japão, Fumio Kishida, também concordaram que um eventual ataque, como o proposto pelos Estados Unidos, só poderia ser feito com autorização do Conselho de Segurança da ONU.
"O uso de armas químicas é intolerável", mas "deve se esperar até saber o resultado da missão das Nações Unidas" que se deslocou à Síria para investigar o caso, disse Figueiredo.
No entanto, insistiu que o Brasil "não pode aceitar o uso da força sem a autorização do Conselho de Segurança" e admitiu que essa instância da ONU "infelizmente está paralisada" frente ao conflito sírio.
De qualquer forma, Figueiredo ressaltou que, para o Brasil, "qualquer ação armada realizada sem a autorização da ONU será uma violação da ordem internacional".