O presidente Bashar Al-Assad frustra as expetativas de uma resolução diplomática rápida da crise síria, ao afirmar que só vai revelar as informações sobre o seu arsenal químico, um mês depois de Damasco ratificar a convenção internacional sobre este tipo de armamento, prevista para “os próximos dias”.
Numa entrevista ao canal de informação Russia24, o presidente sírio afirma também que não cedeu à ameaça militar norte-america e que só aceitou desmantelar o seu arsenal, graças à intervenção russa.
Assad quer ainda que um eventual acordo inclua o desarmamento dos rebeldes sírios, exigindo que os Estados Unidos párem de fornecer armas à oposição.
As afirmações de Assad surgem depois de Washington ter apelado a Damasco para fornecer rapidamente as informações sobre o paradeiro das suas armas químicas e quando o congresso norte-americano suspendeu até à próxima semana uma votação sobre um eventual ataque militar.