FABIANO MAISONNAVE - FOLHA DE SP
ENVIADO ESPECIAL A PARAMARIBO
Em declaração sobre a crise síria aprovado nesta manhã pelos chanceleres sul-americanos, a Unasul (União das Nações Sul-Americanas) condenou "intervenções externas que sejam incompatíveis com a Carta das Nações Unidas".
O texto ainda precisa ser ratificado pelos presidentes, durante a plenária marcada para esta tarde. O documento é uma reação às declarações de EUA e França em favor de um ataque militar à Síria, após fortes evidências de uso de armas químicas contra civis.
O documento menciona ainda que o uso de armas químicas é um "crime de guerra e lesa-humanidade" e defende que o tema seja tratado "dentro do direito internacional" de forma "imparcial e transparente".
A Unasul "exige o fim imediato da violência, a suspensão do envio de todo tipo de armamento por parte de outros países para o território sírio, o respeito ao direito internacional humanitário e o início do diálogo entre as partes".
A presidente Dilma Rousseff chegou a Paramaribo por volta do meio-dia desta sexta-feira. Em seguida, se reuniu com o colega boliviano, Evo Morales, para discutir a situação do senador Roger Pinto, que fugiu no último fim de semana ao Brasil após mais de um ano asilado na embaixada do país em La Paz.
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Unasul condena intervenção militar na Síria sem aval da ONU
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