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15 agosto 2013

Segundo Aeronáutica, Dilma decidirá logo sobre caças

Em audiência no Senado, comandante disse que a Presidência já tem condições para decidir qual país fornecerá 36 aviões de guerra à Força Aérea; atuais aeronaves deveriam ter sido trocadas em 2011 

Jornal do Senado

O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, afirmou ontem que a presidente Dilma Rousseff tomará “em curto prazo” a decisão sobre a compra de 36 aviões de caça estrangeiros, com transferência de tecnologia para o Brasil. Ele participou de uma audiência pública sobre o tema na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).

Presidente da CRE, Ricardo Ferraço (PMDB-ES) explicou que o primeiro processo do Projeto FX-2 da FAB começou em 2001 e terminou em 2005, por causa da conjuntura econômica, sem a compra dos caças. Ele relatou que foi adotada uma posição paliativa, com a compra de caças usados. Ele lembrou que os aviões de caça Mirage 2000 serão aposentados no último dia de 2013 e manifestou preocupação com o que chamou de “fragilidade do espaço aéreo” brasileiro.

— Essa situação coloca o país em um iminente apagão aéreo — afirmou o senador. 

A nova fase do Projeto FX-2, explicou Ferraço, começou em 2008 e consiste na aquisição de 36 aeronaves de caça “de múltiplo emprego”, incluindo itens como os simuladores de voo correspondentes, a logística inicial e a transferência de tecnologia “necessária para a capacitação do parque industrial aeroespacial brasileiro no desenvolvimento de um caça de quinta geração”.

Sobre os modelos selecionados, Saito disse que a Presidência da República já tem as informações sobre as preferências da Aeronáutica e está em condições de tomar uma decisão sobre a compra dos caças. Ele informou que, depois de decidida a compra, a entrega dos aviões pode demorar entre quatro e seis anos.

Análise política

Ainda de acordo com Saito, o relatório sobre a compra dos aviões foi entregue ao Ministério da Defesa no início de 2010. O comandante admitiu que a análise da Aeronáutica é mais técnica, enquanto a do governo é mais política. Ele negou, porém, que exista conflito com o Ministério da Defesa.

Segundo o comandante, a Aeronáutica trabalha na aquisição de caças modernos desde 1995.

Ele afirmou que os adiamentos no processo têm mais a ver com a questão orçamentária e negou que a Aeronáutica faça pressão sobre o governo.

Saito ainda informou que os Mirage 2000 que serão retirados de uso no fim do ano deveriam ter sido desativados em 2011, por causa das horas de voo, e informou que a Aeronáutica vai receber caças F-5 modernizados. Ele admitiu que a situação não é a ideal, mas que a Aeronáutica “faz o possível”.

Ferraço enfatizou que a compra dos novos aviões de guerra deve ter como característica prioritária a transferência de tecnologia para o Brasil por parte do país escolhido como vendedor.

O objetivo é que a transferência de conhecimento ajude no desenvolvimento das capacitações tecnológicas nacionais, de modo a eliminar, progressivamente, a compra de serviços e produtos importados e possibilitar a produção nacional de um caça.


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