EuroNews
O espetro de uma intervenção militar americana na Síria começou a gerar protestos um pouco por todo lado. Junto à Casa Branca, em Washington, um pequeno grupo, mobilizado por um coletivo de esquerda pacifista e antirracista, realizou uma manifestação contra uma intervenção armada na Síria esta quinta-feira. O líder do movimento denunciou o fluxo de refugiados sírios rumo aos países fronteiriços como uma consequência do receio de um ataque americano a Damasco.
Em Nova Iorque, Times Square foi o palco escolhido para o protesto levado a cabo por algumas centenas de manifestantes. A maioria não acredita que o alegado ataque com armas químicas tenha sido ordenado pelo presidente sírio, alguns estão mesmo convencidos que terá sido orquestrado pelos Estados Unidos ou pelos rebeldes.
Na Grécia o protesto foi organizado pelo Partido Comunista. Milhares de apoiantes reuniram-se ontem frente ao parlamento, em Atenas, e desfilaram em seguida até à embaixada dos Estados Unidos.
Na Turquia, uma centena de manifestantes contestou a possível utilização da base aérea de Incirlik, no sul do país, numa eventual campanha de bombardeamento. “Não podemos permitir que a Turquia ataque a Síria apenas para proteger os interesses americanos. Não é justo para os milhares de civis que poderão morrer na Síria, como tem acontecido no Iraque” – afirmou um dos participantes. Esta base aérea foi utilizada pelos Estados Unidos durante o regime de Saddam Hussein para impor a zona de exclusão aérea no norte do Iraque.