O Blackhawk é o maior e mais pesado helicóptero militar em operação no Brasil. São 19 metros de comprimento e até 9.185 kg sustentados por duas turbinas de 1.940 shp de potência. Como um verdadeiro "faz-tudo", a aeronave é presença constante em exercícios militares e missões reais, como busca e resgate, transporte de tropas e ajuda humanitária. No dia 1° de agosto, pela primeira vez, toda essa capacidade esteve nas mãos duas mulheres, as Tenentes Déborah Gonçalves e Caroline Pedretti, ambas do Esquadrão Harpia, de Manaus (AM).
"Pra gente é uma missão normal. Não interessa se é homem ou mulher, e sim se é capaz de cumprir o que está previsto", diz a Tenente Pedretti. Formada em 2010 pela Academia da Força Aérea, em 2011 ela tirou o 1° lugar no curso de formação de pilotos de helicóptero e escolheu servir em Manaus em 2012 com o único objetivo de voar o Blackhawk. "Ele consegue transportar muito peso. É incrível", conta.
Com 1,63m de altura, ela garante que as mulheres são tão capazes quanto os homens para dominar essa máquina de guerra. "Nós fazemos um treinamento com o módulo de assistência ao piloto desligado, o que aumenta o peso nos comandos. Mas a gente faz normalmente", explica. Outro desafio vencido pela Tenente Pedretti foi passar no Curso de Adaptação Básica ao Ambiente de Selva (CABAS), exigido para os aviadores que voam na região amazônica.
"Deu para aprender bastante coisa sobre a selva. Se a gente precisar pernoitar em alguma localidade remota, por exemplo, vai ser muito útil".
Já para para a Tenente Déborah, Comandante da missão do dia 1° de agosto, fazer parte do Esquadrão Harpia também é uma experiência relevante por conta das missões da Força Aérea Brasileira na região amazônica. “É uma região muito carente, onde as pessoas precisam muito de ajuda", afirma.
Com 15 anos de experiência como mecânico de helicópteros, o Tenente Vinícius Batista estava a bordo voo histórico. Ele conta que em 1998, quando começou a voar a bordo dos antigos H-1H, jamais pensou que um dia iria estar sob o comando de duas mulheres, mas que elas desempenham muito bem o trabalho. "Elas são Comandantes de aeronaves. Elas chegam a desenvolver muito melhor que outros homens", revela.
Já para para a Tenente Déborah, Comandante da missão do dia 1° de agosto, fazer parte do Esquadrão Harpia também é uma experiência relevante por conta das missões da Força Aérea Brasileira na região amazônica. “É uma região muito carente, onde as pessoas precisam muito de ajuda", afirma.
Com 15 anos de experiência como mecânico de helicópteros, o Tenente Vinícius Batista estava a bordo voo histórico. Ele conta que em 1998, quando começou a voar a bordo dos antigos H-1H, jamais pensou que um dia iria estar sob o comando de duas mulheres, mas que elas desempenham muito bem o trabalho. "Elas são Comandantes de aeronaves. Elas chegam a desenvolver muito melhor que outros homens", revela.