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O responsável da diplomacia norte-americana defendeu hoje, em Washington, uma ação militar contra a Síria, garantindo que os Estados Unidos, “não vão fechar os olhos”, ao ataque químico da semana passada que terá morto 1429 pessoas nos arredores de Damasco.
John Kerry garantiu que Washington não vai ficar à espera do relatório dos inspetores da ONU para agir.
“A investigação da ONU não vai revelar quem utilizou estas armas químicas, uma vez que não faz parte do mandato dos inspetores. Eles vão apenas revelar se estas armas foram utilizadas. E por causa do obstrucionismo russo no conselho de Segurança da ONU nós não podemos levar o mundo a agir da forma correta”.
Horas depois de uma reunião do comité de segurança com Barack Obama, John Kerry revelou as provas dos serviços secretos da implicação do regime no ataque, segundo ele, destinado a neutralizar a oposição nos arredores da capital.
Sem avançar um calendário para uma eventual resposta militar, Kerry afirmou que Washington não vai repetir os erros das intervenções no Iraque e no Afeganistão garantindo que, em caso de ataque, não vai haver uma intervenção terrestre, nem será uma operação a longo prazo.
Um discurso para garantir que, “uma ação militar contra Assad é importante para os EUA e para a segurança do mundo”.
Kerry sublinhou ainda a importância de prosseguir, em paralelo, o diálogo com o regime e a oposição para uma transição política no país.
Kerry: ação militar contra Assad é importante para os EUA e para a segurança do mundo
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