As forças americanas estão “prontas” a lançar ataques na Síria se o Presidente Barack Obama assim o ordenar. A declaração foi feita pelo secretário da Defesa norte-americano, Chuck Hagel, depois do secretário de estado Jonh Kerry já ter garantido que o ataque com armas químicas da semana passada não ficará impune.
Se os Estados Unidos avançarem com uma intervenção militar na Síria, não vão sozinhos.
O Reino Unido também já se mostrou preparado, França e a Turquia também. Os alemães, em pelo período eleitoral, são mais cautelosos, mas devem juntar-se aos aliados do Ocidente.
Do outro lado, estão a Rússia e a China, há muito aliados de Bashar al-Assad, mas que só se devem comprometer com ajuda financeira e com material bélico. Além disso, o Irão também está ao lado do governo de Damasco e continua a avisar os Estados Unidos de que não devem avançar para a Síria.
Entretanto, responsáveis do Canadá, Itália, Qatar, Jordânia e Arábia Saudita estão reunidos em Amã para avaliar a situação. E por definir estão também as posições da NATO, que se vai reunir de emergência em Bruxelas e da ONU, que contará sempre com o veto da Rússia e China. A Liga Árabe apenas condenou o ataque com ármas químicas.
Mas ainda sem decisão tomada já há posições militares a ser ocupadas nas região da Síria. O gigante dos mares norte-americano, o porta-aviões USS Truman deixou o mar Mediterrâneo em direção ao Mar Vermelho. Os Estados Unidos mantiveram também parte das tropas e dos F-16 que estavam na base que têm na Jordânia. Além disso, têm uma importante base militar em Incirlik, na Turquia.
Os ingleses também têm uma base militar no Chipre e há indicações de que há pelo menos um submarino britânico nas águas do Mediterrâneo.
França, que entretanto disse que está pronta para punir os autores do ataque da passada quarta-feira, já tem operacional o porta-aviões nuclear Charles de Gaulle. O navio está no porto de Toulon.
Além disso, o exército francês tem também caças estacionados na base militar que têm perto de Abudabi, nos Emirados Árabes Unidos.
Todas estas movimentações militares e diplomáticas podem indiciar que uma intervenção internacional na Síria pode acontecer nas próximas horas.