Diário da Rússia
Prudência. Esta foi a palavra usada pela diplomacia brasileira para falar sobre as denúncias de ataques químicos nos arredores de Damasco, capital da Síria. O Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que é necessário aguardar a conclusão dos inspetores da ONU que se encontram em missão no país árabe.
O chanceler brasileiro lamentou o possível uso destes armamentos. Ele realçou a necessidade de se buscar uma solução diplomática para o conflito civil no país a partir do grupo liderado pelo Enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, especialmente com a realização da conferência Genebra-2, que está sendo articulada pela Rússia e pelos Estados Unidos.
Já o Emissário do Brasil para o Oriente Médio, Turquia e Irã, Embaixador Cesário Melantonio, destacou a necessidade de se obter mais dados sobre o que realmente aconteceu. “É prematura uma avaliação sobre a situação em si, pois uma das dificuldades no que se refere à Síria é em relação às informações fidedignas. Por isso, é necessário aguardar mais um pouco para fazer uma análise adequada. Não é positivo um julgamento precipitado.”