O vice-presidente chinês, Li Yuanchao, que se encontra de visita à República Popular Democrática da Coreia (RPDC), participou nesta sexta-feira (26) das atividades comemorativas dos 60 anos do fim da Guerra da Coreia (1950 - 1953), e visitou o cemitério dos mártires, em Hoechang-gun, onde prestou homenagem ao Exército Voluntário do Povo Chinês. Li também falou do desarmamento da região com o líder norte-coreano, Kim Jong-un.
Li Yuanchao indicou que a paz e o desenvolvimento são os temas principais atualmente, e o objetivo da comemoração dos 60 anos do fim da Guerra da Coreia está ligado ao futuro, contribuindo para a salvaguarda da paz e estabilidade da Península Coreana e para a prosperidade comum da região.
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o vice-presidente do Comitê Permanente da Assembleia Popular Suprema da RPDC, Yang Hyong-sop, também participaram das atividades. A Guerra da Coreia, entre as duas Coreias, com a interferência direta dos Estados Unidos, também contou com um apoio chinês determinante à Coreia Popular.
Li Yuanchao é um dos 25 membros do Birô Político Chinês, e as conversações que manteve com o líder norte-coreano, na visita oficial ao país, durante esta semana, foram as de nível mais alto desde que Kim assumiu o poder, em dezembro de 2011.
Li transmitiu a Kim uma mensagem do presidente chinês, Xi Jinping, de acordo com declarações do Ministério de Relações Exteriores da China, emitidas nesta sexta.
"Como um vizinho próximo da Península Coreana, a China persistirá na desnuclearização da região, aderindo às garantias à estabilidade na península e persistindo no diálogo e na conversação para resolver o problema", disse Li.
O vice-presidente chinês reafirmou que o seu país está disposto a trabalhar com todos os envolvidos para a promoção das "conversações de seis partes" (Coreia do Norte, Coreia do Sul, Estados Unidos, China, Rússia e Japão) para o desarmamento, "comprometido pelo impulso à desnuclearização".
As negociações colapsaram em 2008, e o líder norte-coreano respondeu que a Coreia Popular "apoia os esforços da China para a retomada das conversações de seis partes", de acordo com a chancelaria chinesa.
Com agências