Problemas com GBI não alteram estrategia - Notícias Militares

Breaking News

Post Top Ad

Responsive Ads Here

Post Top Ad

Responsive Ads Here

17 julho 2013

Problemas com GBI não alteram estrategia

Pentágono reafirma interesse na defesa anti-míssil


Área Militar

Os planos norte-americanos para a instalação de um sistema de defesa anti-míssil completo, sofreram um revés na passada semana, com a divulgação pelo Pentágono de que tinha ocorrido mais um lançamento sem sucesso do sistema GBI, mas apressaram-se a informar que não haveria alterações no programa de desenvolvimento.

Resultado de imagem para gbi boeing
Boeing GBI | Reprodução

O GBI (Ground Bases Interceptor) é o sistema anti-missil intermédio, dentro do sistema americano de defesa anti-míssil. Ele deve atacar os mísseis que são lançados e passam pelo sistema anti-míssil primário, que se destina a tentar destruir o míssil na fase inicial de lançamento.

Os mísseis agressores que não são destruídos nessa fase entram na estratosfera e aí só podem ser atacados por um sistema de grande potência (um míssil de grandes dimensões) que os ataca com uma ogiva de energia cinética. Este é o sistema mais complexo e de difícil implementação.

Não foram dadas informações precisas sobre o que falhou neste lançamento, mas sabe-se que dos 16 lançamentos já efetuados apenas 50% tiveram sucesso, o que é considerado uma taxa baixa.

No entanto, não existe qualquer plano para cancelar o programa, que ainda está numa fase inicial. Os Estados Unidos têm 26 mísseis instalados e foi encomendada a construção de mais 14. Cada míssil tem um custo de 70 milhões de dólares americanos.

O GBI da Boeing é apenas um dos muitos sistemas em operação e desenvolvimento que permitem atingir mísseis balísticos.

Existem ainda outros sistemas como o Patriot, que tem uma ogiva explosiva e o THAAD (Lockeed Martin) com ogiva de energia cinética, mas estes sistemas são pensados para destruir mísseis balísticos de curto e médio alcance. A sua utilização contra mísseis balísticos intercontinentais é considerada inviável, por causa da altíssima velocidade que o projectil desenvolve antes da entrada na atmosfera.

Os Estados Unidos, estão a testar o sistema de médio/longo alcance SM-3, com base em navios, o qual pode ser utilizado para intercetar mísseis a grande altitude (160km) e que é produzido pela Raytheon. Este míssil já foi utilizado com sucesso para destruir um míssil intercontinental.

O falhanço do GBI é visto principalmente como um revés para a Boeing, que é responsável pela integração do sistema.

O programa americano de desenvolvimento de sistemas anti-míssil já se deparou com vários problemas que levaram ao cancelamento do desenvolvimento de protótipos, como foi o caso do Laser aerotransportado, que deveria ser utilizado na fase inicial de lançamento.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Post Top Ad

Responsive Ads Here