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Aeronaves da Força Aérea Brasileira e Paraguaia operam, a partir desta terça-feira (07/05), no exercício binacional PARBRA III, que treina normas e procedimentos para reforçar a vigilância do espaço aéreo na região de fronteira.
No exercício, controladores e pilotos dos dois países atuam em conjunto para realizar a troca de tráfegos aéreos desconhecidos, ou seja, monitorar e, se necessário, inteceptar toda aeronave que cruza a fronteira sem identificação. O treinamento é realizado a partir da Base Aérea de Campo Grande, na região centro-oeste do país, a 200 quilômetros da fronteira com o Paraguai.
O Tenente-Coronel Aviador Marcelo Alvim, Comandante da FAB na operação, ressalta a importância do planejamento que envolve equipes posicionadas em seis cidades. “Militares dos dois países em Campo Grande, Brasília, Curitiba, Assunção, Concepción e Pedro Juan Caballero trabalham para o sucesso do treinamento", afirma.
Até o final da semana, serão quatro simulações de interceptação, duas decolagens de Campo Grande e outras duas de Concepción, no Paraguai, por dia. Neste exercício, além do treinamento de pilotos da aviação de caça, controladores de defesa aérea brasileiros e paraguaios fazem intercâmbio em Curitiba, no Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Espaço Aéreo (CINDACTA II) e em Pedro Juan Caballero, na estação radar móvel instalada pela FAP.
Exercício
Em sua terceira edição, o exercício PARBRA realizado pela Força Aérea Brasileira e a Força Aérea Paraguaia para treinar pilotos e controladores na transferência de tráfegos aéreos desconhecidos vai até sexta-feira (10/5). As duas Forças empregam cerca de 20 aeronaves e 150 militares no exercício.
A Força Aérea Brasileira atua com as aeronaves de caça A-29 Super Tucano do 3º/3º GAV para interceptação, C-98 Caravan do 1º/15º GAV voa como aeronave-alvo, a aeronave-radar E-99 do 2º/6º GAV, além da prontidão do 2º/10º, esquadrão de busca e salvamento.