O Centro Acadêmico Sergio Vieira de Mello (CASViM) associação estudantil que representa os alunos de Relações Internacionais da UFF, trará o professor Eli Penha Alves (UERJ) e a doutoranda do PPGCP UFF e pesquisadora do INEST, Fernanda Corrêa para um seminário acerca do Atlântico Sul e do Projeto de Submarino Nuclear. Ambos produziram, ao longo de suas carreiras, artigos e livros que versam sobre esses temas. Esperamos contar a presença de todos, para que possamos discutir temas de grande relevância, que encontram-se no cerne da Política de Defesa do Brasil.
Local: Auditório do Bloco O (2º Andar), Campus do Gragoatá - UFF - Niterói - RJ
Dia 21 de março, às 14h30 às 16:40
Contato - facebook.com/casvim.uff | casvim@gmail.com
Não requer inscrição. A entrada é livre.
PALESTRANTES:
O Prof. Dr. Eli Alves Penha é formado em Geografia pela Universidade de São Paulo (1984), mestre em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1992) e doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro(1998). Atualmente é Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), membro do corpo editorial da Revista de Geopolítica, colaborador sem vencimentos da Escola Superior de Guerra e Pesquisador do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Eli Alves tem experiência na área de Geografia Humana, com ênfase na geopolítica do Brasil, em especial na relação com Atlântico-Sul e África. No ano de 2011, o Prof. Eli lançou o livro "Relações Brasil-África e Geopolítica do Atlântico Sul", publicado pela Editora da Universidade Federal da Bahia (EDUFBA) - e que encontra-se disponível para compra - " http://bit.ly/YNycxK "
No livro o autor faz uma retomada das Relações entre o Brasil, a África e o Atlântico Sul, abordando desde a 'Pax Lusitana' e o período colonial, explicando as transformações do poder marítimo contemporâneo e suas estratégias e as formulações geopolíticas brasileiras sobre o Atlântico Sul, dentre outros assuntos. Para finalizar, a obra apresenta o cenário contemporâneo da cooperação Sul-Atlântica, o 'despertar' da África, a diplomacia do 'pragmatismo responsável', os conflitos, interações e Relações comerciais no Atlântico Sul, a parceria Brasil-Nigéria, a Zona de Paz e a Organização do Tratado do Atlântico.
Fernanda Corrêa é doutoranda na área de concentração Estudos Estratégicos do PPGCP/UFF, pesquisadora do Programa de Pesquisa sobre a Base Logística de Defesa do INEST/UFF, coordenadora do Grupo de Trabalho Geopolítica do Narcotráfico na América pela RELAGE, comentarista de Assuntos Estratégicos do Portal DefesaNet e professora de História da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. Mestre em História Comparada com ênfase em Relações Internacionais, Segurança e Defesa Nacional/ Pró-Defesa pela UFRJ. Especialista Lato Sensu em História Militar Brasileira pelo Convênio IGHMB/ UNIRIO. Graduada em História pela UGF. Extensão em Energia Nuclear pela ABEN, em Estratégia Marítima pela FEMAR, em Estratégia de Empresas pela FGV, em Tríade da Inteligência pela Inteligência Operacional e em Segurança e Salvaguarda de Abordagens em Áreas de Risco pela ONU. É autora dos livros "O Projeto do Submarino Nuclear Brasileiro. Uma História de Ciência, Tecnologia e Soberania", publicado em 2010 e em 2011, respectivamente, 1ª e 2ª edições, e "Ernesto Geisel e o Acordo do Século: a energia nuclear e o desenvolvimento brasileiro (1974-1979)", publicado em 2011, pela editora Clube de Autores.
Tive a oportunidade e a honra de participar desse encontro muito profícuo. Os palestrantes me deram nova perspectiva sobre a estratégia e a política brasileira com relação a nosso papel entre as nações. Percebi e passei a considerar as razões para que o Brasil opte pelo Rafale e as demais parcerias com a França.
ResponderExcluirJá deixei claro aqui minha opção pelo Gripen, mas passei a repensar pelas informações colhidas nesse encontro. No entanto, ainda não mudei de opinião rsrs.
Pude observar o projeto nuclear brasileiro de outra forma, tanto o militar quanto o civil, pois sou contrário a utilização nuclear com as inseguranças atuais, e não pela tecnologia.
E conheci algumas interações e interesses que paises africanos e sulamericanos possuem com o Brasil. Há muito a estudar e conhecer nesse cenário.
Enfim, entendi que as decisões são tomadas levando-se em consideração um projeto de futuro para o Brasil, de sua posição entre as nações, de nosso desenvolvimento socio, cultural e economico, de nossa influência no continente sulamericano e no africano...
Saí de lá com a decisão de fazer mestrado em Assuntos Estratégicos.
Parabéns a todos, organizadores e palestrantes. Muito obrigado.