EFE
No Cairo (Egito)
Pelo menos 26 soldados sírios e 21 rebeldes morreram em duros combates registrados desde quarta-feira em um posto de controle da província setentrional de Idlib, informou nesta quinta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Segundo este grupo opositor, 12 insurgentes mortos nos enfrentamentos pertencem a outras nacionalidades árabes e, entre eles, figura o líder do grupo radical islâmico "Frente al Nursa", que reivindicou a autoria de vários atentados na Síria.
Os enfrentamentos, nos quais junto aos membros desse grupo participam combatentes de outras facções rebeldes, acontecem no posto de segurança Al Eskan, situado na rota que une as cidades de Idlib e Saraqeb.
Também foram registrados combates nos arredores do posto de controle Al Kaziya, que as forças do regime tentam recuperar depois que foi tomado pelos insurgentes na quarta-feira.
As tropas sírias e os rebeldes também se enfretam nos arredores do quartel militar Al Shabiba e do posto de segurança de Al Qarmid, nos arredores da cidade de Idlib.
Em todo o país, o Observatório afirmou que 62 civis e rebeldes perderam a vida nesta quinta em bombardeios e choques, a maioria na província de Damasco e seus arredores.
Por sua vez, a Comissão Geral da Revolução Síria informou em nota que 89 pessoas morreram hoje no país, entre eles 15 jovens que foram executados em um posto de segurança na cidade de Daraya, nos arredores da capital síria.
Duros combates no norte da Síria deixam 26 soldados e 21 rebeldes mortos
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