Assessoria de Comunicação Social (Ascom)
Ministério da Defesa
Brasília, 30/01/2013 – Três anos após o terremoto que deixou mais de 230 mil mortos no Haiti, o Ministério da Defesa (MD) começa gradualmente a reduzir a quantidade de militares enviada para integrar a força de paz naquele país caribenho.
Com a nova troca de contingentes, que deverá ser concluída na primeira semana de junho, o Brasil voltará a contar com um único batalhão na capital Porto Príncipe. Atualmente, 1.910 militares brasileiros atuam no Haiti. Com a extinção do Batalhão de Infantaria da Força de Paz (Brabatt 2), esse efetivo deverá cair para 1.450 militares, o mesmo contingente de antes do terremoto de 2010.
A redução militar naquele país é fruto de entendimento com a Organização das Nações Unidas (ONU). O batalhão único ficará sob o comando do coronel Zenedir da Mota Fontoura, que desembarcará no Haiti com a tropa militar no dia 7 de junho, de acordo com calendário divulgado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).
Na tarde desta quarta-feira, o chefe do EMCFA, general José Carlos De Nardi, recebeu o grupo de 30 oficiais que integrarão o 18º contingente brasileiro. Na ocasião, De Nardi explicou que o Brasil retoma o quantitativo militar de antes da tragédia. “Estamos apenas retirando o Brabatt 2, batalhão que era direcionado para o atendimento em função do terremoto”, enfatizou o general.
De Nardi lembrou a importância de os militares se aterem ao fato de estarem representando a Pátria. “Lá, vocês não serão apenas da Marinha, do Exército ou da Força Aérea. Vocês estarão atuando como representantes do Brasil”, contou.
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