Reuters
Dan Williams
Em Jerusalém, Israel
Forças israelenses dispararam contra a Síria no que o exército descreveu como uma advertência, depois que munição da luta entre soldados e rebeldes sírios atingiu as Colinas de Golã, ocupadas por Israel.
O incidente, descrito pela Rádio Israel como o primeiro engajamento direto das forças armadas sírias no Golã desde a guerra de 1973, destacou o temor internacional de que a guerra civil da Síria possa provocar um conflito regional maior.
Uma fonte de segurança israelense disse que a força armada disparou na direção de uma equipe de morteiro do exército sírio, que havia lançado um foguete que ultrapassou a barreira de Golã no domingo, explodindo perto de um assentamento judaico, sem provocar feridos.
Em um comunicado, o exército israelense disse que os soldados haviam "disparados tiros de advertência na direção das regiões sírias".
"O IDF (Força de Defesa de Israel) fez uma reclamação junto às forças da ONU operando na região, declarando que os tiros vindo da Síria em direção a Israel não serão tolerados e terão resposta dura", segundo comunicado.
Não houve um comentário imediato da Força Observadora do Desengajamento das Nações Unidas, que patrulha a área.
A disseminação da violência neste mês, da Síria para o Golã, mexeu com os nervos dos israelenses, temerosos de que o front tranquilo aumentasse as ameaças ao Estado judeu de militantes islâmicos nos vizinhos Líbano, Gaza e Sinai do Egito.
Há temores similares na Turquia, Jordânia e Líbano sobre incidentes em suas próprias fronteiras com a Síria, onde forças leais ao presidente Bashar al-Assad vêm combatendo rebeldes há 19 meses.
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