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17 junho 2012

Estados Unidos alocarão mais navios de guerra na Ásia

Os Estados Unidos alocarão a maioria de seus navios de guerra para a região da Ásia do Pacífico até 2020, disse o secretário de Defesa do país, Leon Panetta, neste sábado, oferecendo os primeiros detalhes sobre uma nova estratégia militar dos EUA.

Correio do Brasil
Da Redação, com Reuters - dos EUA

Detalhando a mudança estratégia para a Ásia anunciada em Janeiro, Panetta disse que os Estados Unidos manterão seis porta-aviões na região a longo prazo, e rebalancearão sua frota de modo que 60 por cento de seus outros navios de guerra estejam alocados no Pacífico até 2020, comparado a 50 por cento hoje.

Falando num fórum de segurança em Cingapura, Panetta também procurou dissipar a ideia de que a mudança, após mais de uma década de guerra no Afeganistão e no Iraque, foi projetada para conter a emergência da China como potência global. Ele reconheceu diferenças entre as duas maiores economias do mundo em uma série de questões, incluindo o Mar da China Meridional.

- Os dois países entendem que não há alternativa além de travarmos relações, melhorar nossa comunicação e nossa relação (entre forças armadas) – disse. “Esse é o tipo de relação madura que teremos de ter com a China, em última instância”.

Algumas autoridades chinesas têm criticado a ênfase militar dos EUA sobre a Ásia, vendo-a como uma tentativa de pressionar o país e frustrar suas reinvindicações territoriais.

A China enviou um representante de menor escalão para o fórum Shangri-la Dialogue. No ano passado, o ministro da Defesa Liang Guanglie havia comparecido e conheceu o então secretário de Defesa, Robert Gates. Neste ano, o exército chinês foi representado pelo vice-presidente da Academia de Ciências Militares.

Panetta, em compensação, foi acompanhado pelo general Martin Dempsey, a maior autoridade do exército do país como chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, e o almirante Samuel Locklear, chefe do Comando do Pacífico dos EUA.

Panetta estava no início de uma visita de sete dias à região para explicar a aliados e parceiros o significado prático da estratégia militar dos EUA revelada em janeiro, que exige o rebalanceamento de forças norte-americanas com foco no Pacífico.

A visita à Ásia de Panetta surge num momento de tensões renovadas sobre reinvindicações territoriais no Mar da China Meridional, com as Filipinas, um importante aliado dos EUA, e a China disputando o Recife de Scarborough próximo à costa filipina.

O Mar da China Meridional é importante mas, com cerca de 90 por cento de todo o comércio mundial sendo realizado através dos oceanos, a proteção das rotas comerciais no Oceano Índico e no Estreito de Málaga é igualmente necessária.

Reinvindicações marítimas conflitantes -muitas vezes animadas por petróleo, gás natural, peixes e outros recursos- se somam a ameaças de piratas e militantes, disseram os delegados.

A Marinha dos Estados Unidos tinha uma frota de 282 navios, incluindo navios de apoio, em março. Espera-se que esse número caia para cerca de 276 ao longo dos próximos dois anos para, então, começar a subir em direção ao objetivo de uma frota de 300 navios, de acordo com uma projeção de 30 anos da Marinha divulgada em março.

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