Correio do Brasil
Da Redação, com Reuters – de Aden
Ao menos 22 militantes islâmicos foram mortos em conflitos durante a noite e num ataque aéreo no sul do Iêmen, onde tropas do governos estão combatendo rebeldes ligados a Al Qaeda, afirmaram neste domingo uma autoridade local e moradores da região.
Cerca de 15 dos mortos foram assassinados em combates no norte do país, no reduto militante de Jaar, cidade da província de Abyan que é controlada por militantes desde o ano passado.
O grupo ligado a Al Qaeda chamado Ansar al-Sharia (Partidários da Lei Islâmica) explorou os protestos populares do ano passado contra o ex-presidente Ali Abdullah Saleh para capturar faixas de território em Abyan, incluindo a capital provinciana de Zinjibar.
A expansão da áreas de controle dos militantes incomodou os Estados Unidos e a Arábia Saudita, ambos alvos de ataques fracassados da ala do Iêmen da al Qaeda, que nesta semana reivindicou a responsabilidade de um ataque suicida na capital Sanaa, que matou mais de 100 soldados.
Neste mês, o governo começou uma ofensiva contra o Ansar al-Sharia com a ajuda norte-americana.
Uma autoridade militar disse que o exército havia retomado o controle de posições-chaves em Zinjibar, onde pelo menos 63 militantes foram mortos no sábado num duro combate, muitos deles somalis.
Os corpos de sete militantes foram vistos no domingo sendo carregados para longe de uma fábrica localizada no oeste de Jaar, que é usada como base pelo Ansar Al-Sharia, depois de ter sido atacada por um avião de guerra do Iêmen no sábado à noite.
Os Estados Unidos e a Arábia Saudita têm pressionado o presidente do Iêmen, Abd-Rabbu Hadi Mansour, que assumiu após Saleh ser derrubado em fevereiro, para unir o exército e reduzir os ganhos dos militantes.
Combate no Iêmen deixa ao menos 22 militantes mortos
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