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06 março 2012

Exército insatisfeito

Aprovação do piso salarial das PMs pode acentuar crise nas Forças Armadas

Jornal de Brasília

A retomada da movimentação para a votação da PEC 300, que prevê um piso salarial para as Polícias Militares, com conseqüente reajuste de seus vencimentos, será mais um item para aumentar a temperatura nas Forças Armadas. Os militares estão muito insatisfeitos com seus salários e alertam que, em vários casos, eles são menores que muitas das PMs, que são Forças Auxiliares das Forças Armadas.

Diante disso, querem um aumento de 47% e justificam que um coronel da PM de Sergipe, por exemplo, ganha R$ 17,2 mil, o do Distrito Federal ganha R$ 16,3 mil enquanto um coronel do Exército recebe R$ 13mil. Lembram ainda que um general de Exército, último posto da carreira militar, com 45 anos de serviço, recebe R$ 18,8 mil.

As comparações mostram as demais carreiras de Estado. Tabelas e quadros comparativos entre as categorias apontam que o salário médio no Banco Central é de R$ 17,4 mil, do Ministério Público é R$ 19,5 mil, no Legislativo é R$ 13,9 mil e no Judiciário é de R$ 12,3 mil.

PERDAS

Logo que assumiu o cargo, o ministro da Defesa, Celso Amorim, ouviu dos comandantes as queixas da categoria e relatos da pressão que estão sofrendo. Ainda no ano passado, depois de muitas discussões internamente nas três Forças, uma proposta foi encaminhada à Defesa, pedindo o reajuste de 47%.

Os militares lembram que o último reajuste que receberam foi em 2008, distribuído em suaves parcelas, sendo a última paga em julho de 2010 e já vieram defasados. Vários estudos circulam na tropa.

Só de inflação, desde o último reajuste até o final do ano passado, os militares alegam que já perderam 18%.

Os Clubes Militares, que funcionam como a voz do pessoal da ativa, que não pode se pronunciar tem batido nessa tecla constantemente. De setembro para cá, o Clube Militar já publicou quatro informes sobre a situação salarial da categoria, mostrando as diferenças por enquadramento funcional.

Eles comparam que o coronel do Exército, com mais de 30 anos de serviço, com 500 a mil militares sob sua responsabilidade direta, ganha menos que um major da PM do DF (R$ 13,4 mil), que um perito criminal de terceira categoria (R$ 13,3 mil) e quase o mesmo que terceiro secretário, primeiro posto da carreira diplomática (R$ 12,9 mil).

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