A equipe do Grupo de Acompanhamento e Controle na Empresa EADS-CASA (GAC-CASA) recebeu, em Sevilha, Espanha, a terceira aeronave P-3AM do contrato de modernização assinado pelo Comando da Aeronáutica por meio da Comissão Coordenadora para o Programa da Aeronave de Combate (COPAC).
O FAB 7200 (P-3A - Orion Modernizado) foi trasladado ao Brasil pela tripulação do 1º Esquadrão do 7º Grupo de Aviação (1º/7º GAv – Esquadrão Orungan), que irá operá-lo na proteção do litoral brasileiro, da Amazônia Azul e de seus recursos naturais. A aeronave chegou a Salvador (BA), sede do esquadrão, no dia 11 de fevereiro.
O P-3AM Orion devolve à Força Aérea Brasileira a capacidade de detectar, localizar, identificar e, se necessário, afundar submarinos. É o que o jargão militar chama de guerra antissubmarina (ASW, na sigla em inglês). A Aviação de Patrulha não realizava missões ASW desde a desativação do P-16 Tracker, em1996. Os atuais P-95 “Bandeirulha”, aeronaves menores e com diferenças operacionais, não oferecem essa possibilidade.
Além da capacidade ASW, o P-3AM também carrega armamentos como os mísseis Harpoon, capazes de afundar navios de guerra além do alcance visual. Com quatro motores, a aeronave tem grande autonomia, podendo permanecer em voo durante 16 horas - isso equivale a uma viagem de Recife a Madri sem escalas. Os sensores eletrônicos embarcados na aeronave são os mais modernos que existem. Tudo isso confere ao P-3AM a capacidade estratégica de vigilância marítima de longo alcance.
O P-3AM assumirá um papel determinante nas missões de busca e salvamento. Por força da Convenção de Chicago, assinada com a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), o Brasil é responsável pela busca e salvamento de aeronaves e navios numa área de mais de 6 milhões de km² (praticamente todo o Atlântico Sul). A nova aeronave também ajudará na defesa do meio ambiente, identificando responsáveis por derramamento de óleo, tanto acidentais quanto provocados. Os sensores do P-3AM conseguem identificar os rastros na superfície do mar e, desta forma, rastrear a embarcação, mesmo muitas horas depois da abertura dos tanques. Outra atividade ilegal que a aeronave certamente poderá combater é a pesca na Zona Econômica Exclusiva do Brasil, uma faixa de 370 quilômetros a partir da costa brasileira. As embarcações estrangeiras que praticarem a pesca nessa área também poderão receber multas.
Além da capacidade ASW, o P-3AM também carrega armamentos como os mísseis Harpoon, capazes de afundar navios de guerra além do alcance visual. Com quatro motores, a aeronave tem grande autonomia, podendo permanecer em voo durante 16 horas - isso equivale a uma viagem de Recife a Madri sem escalas. Os sensores eletrônicos embarcados na aeronave são os mais modernos que existem. Tudo isso confere ao P-3AM a capacidade estratégica de vigilância marítima de longo alcance.
O P-3AM assumirá um papel determinante nas missões de busca e salvamento. Por força da Convenção de Chicago, assinada com a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), o Brasil é responsável pela busca e salvamento de aeronaves e navios numa área de mais de 6 milhões de km² (praticamente todo o Atlântico Sul). A nova aeronave também ajudará na defesa do meio ambiente, identificando responsáveis por derramamento de óleo, tanto acidentais quanto provocados. Os sensores do P-3AM conseguem identificar os rastros na superfície do mar e, desta forma, rastrear a embarcação, mesmo muitas horas depois da abertura dos tanques. Outra atividade ilegal que a aeronave certamente poderá combater é a pesca na Zona Econômica Exclusiva do Brasil, uma faixa de 370 quilômetros a partir da costa brasileira. As embarcações estrangeiras que praticarem a pesca nessa área também poderão receber multas.
A situação das FFAA está critica. Vemos o descaso dos nossos governantes com o mais importante órgão publico do país, que são as FFAA.
ResponderExcluirSabemos que a hierarquia e a disciplina são à base das FFAA de qualquer país, mas infelizmente no Brasil não estão levando a sério a hierarquia das suas FFAA, estão tratando as FFAA como se fossem um setor qualquer de serviços públicos. A polícia federal, polícia militar, polícia civil, bombeiros militares e outros agentes de segurança estaduais estão recebendo mais investimentos do que as FFAA. Isso gera uma migração de militares, qualificados das FFAA, a procura de melhores oportunidades de emprego. Se a obrigação das FFAA é ter em seu contingente os homens mais bem preparados do Brasil.
O efetivo das forças de seguranças estaduais já supera de longe o efetivo das FFAA, se ocorrer uma greve generalizada das seguranças estaduais, com certeza as forças armadas não terão condições de suprir a falta desse pessoal. “E na pior das hipóteses” se acontecer uma revolta, um motim das forças de seguranças estaduais as forças armadas não terão a mínima chance de primeiro lugar, proteger a população e em seguida combater os agentes públicos rebelados.
A obrigação das FFAA é proteger cada cidadão brasileiro, de agressões oriundas do exterior ou de ameaças internas. Vemos que no Brasil ocorreu uma quebra na hierarquia, as forças auxiliares se tornaram titulares, e as titulares viraram auxiliares. Essa inversão de hierarquia põe em risco a população brasileira, pois, se efetivamente não damos conta da nossa defesa interna, imagina um ameaça externa.
A desmotivação do efetivo pessoal das FFAA brasileiras é gritante, com jornadas de trabalho exaustaste, remuneração baixa, condições e equipamentos de trabalho precários. Com o que há de melhor nas FFAA, que é o efetivo humano, desmotivado e desacredito, o Brasil corre um grande risco de perder o controle das FFAA. Podendo, quem sabe, um dia as FFAA se rebelarem contra o governo.
Esse quadro pode melhorar se ocorrer uma política séria voltada para a segurança Nacional. Sugiro um aumento do efetivo das FFAA em torno de 40%, isso só para começar a pensar em segurança Nacional. Investimentos no pessoal das FFAA, pois, é o militar que é o pilar mais importante da segurança de uma nação. Reaparelhamento das FFAA, com o que há de mais moderno no mercado. E jogando fora toda tecnologia da década de 90 para trás. Investimento em artilharia antiaérea, e artilharia costeira. Para proteger nossas cabeças de praias, pelo menos 1 btl de GAC e GAA em cada capital que tem cabeça de praia. Investimento na aeronáutica, com pelo menos 150 caças modernos. Compra de 200 helicópteros de combate, para atuar nas fronteiras e principalmente na Amazônia. Compra de 300 Helicópteros de transporte de pessoal e carga. Cada batalhão terá viaturas disponíveis para transportar seu efetivo, para qualquer lugar do Brasil. Cada pelotão deverá ter disponíveis viaturas de transporte em funcionamento. Disponibilizar o curso de pára-quedista para todos os batalhões de infantaria, pois, a maneira mais rápida de mobilizar tropas em um determinado lugar é lançando ela de pára-quedas, e isso tornaria mais rápida a chegada de reforços de tropas nas fronteiras. Ensinar, capacitar e treinar militares para o curso Dompsa, com o intuito de distribuir cargas em tempo recorde para qualquer lugar do Brasil, lançando viaturas, alimentos, armamentos e outras cargas para suprir um combate em locais onde não tem acesso por terra e mar. Proteger a Amazônia Azul, com 5 frotas com o que há de mais moderno em navios de guerra, submarinos, e pessoal treinado contra terrorismo. Para patrulhar o oceano atlântico. Criar um plano para evitar terrorismo na área da Amazônia azul, proibindo o tráfego de navios e aviões nessa área. Ter o controle total de quem entra nessa área. Investir em radar para procurar submarinos, navios, aviões e qualquer outra ameaça na área da Amazônia Azul.
Excelente texto, Renam. Parabéns.
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