Segundo jornais de Israel e do Ocidente, cresce debate sobre ação contra reatores de Teerã
O Estado de SP
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin "Bibi" Netanyahu, está tentando persuadir seu gabinete a recorrer à força militar para tentar frear o programa nuclear iraniano. A informação foi revelada à agência Associated Press por uma fonte que pediu anonimato.
Ontem, o jornal britânico The Guardian noticiou que Londres se prepara para enviar navios de guerra ao Golfo Pérsico. Eles seriam usados para dar apoio a uma ofensiva contra Teerã.
A discussão em Israel ocorre dias após o país ter testado com sucesso um míssil capaz de atingir com carga nuclear o território iraniano. Não está claro se o governo israelense de fato está considerando a possibilidade de atacar o Irã ou se as discussões buscam aumentar a pressão sobre potências internacionais.
No fim do mês, uma reunião da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) deverá discutir o programa nuclear de Teerã, debatendo a necessidade de medidas adicionais. Segundo o jornal britânico The Telegraph, as novas evidências encontradas pela entidade levarão os países ocidentais à conclusão de que o Irã desenvolve um programa atômico militar.
Por várias vezes, líderes de Israel teriam levantado a possibilidade de dar uma resposta militar à ameaça nuclear iraniana. Analistas duvidavam da capacidade de Israel conseguir destruir totalmente o programa nuclear iraniano - pelo menos, até antes de o país testar com sucesso seu míssil mais moderno, o Jericó 3.
A autoridade israelense afirmou à AP que o debate sobre um ataque ao Irã chegou agora "às mais altas instâncias" do governo. Segundo a imprensa de Israel, tanto Netanyahu quanto seu ministro da Defesa, Ehud Barak, defendem um ataque ao Irã. A maioria dos integrantes do gabinete do premiê - incluindo os chefes da agências de espionagem civil e militar - opõe-se à decisão de ir à guerra contra Teerã. Uma decisão dessa dimensão teria de ser aprovada pela cúpula do governo.
Em um discurso esta semana, o premiê israelense voltou a alertar sobre a ameaça do programa nuclear iraniano. "Um Irã atômico representará uma assustadora ameaça ao mundo - e especialmente grave para nós", disse. / AP
O Estado de SP
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin "Bibi" Netanyahu, está tentando persuadir seu gabinete a recorrer à força militar para tentar frear o programa nuclear iraniano. A informação foi revelada à agência Associated Press por uma fonte que pediu anonimato.
Ontem, o jornal britânico The Guardian noticiou que Londres se prepara para enviar navios de guerra ao Golfo Pérsico. Eles seriam usados para dar apoio a uma ofensiva contra Teerã.
A discussão em Israel ocorre dias após o país ter testado com sucesso um míssil capaz de atingir com carga nuclear o território iraniano. Não está claro se o governo israelense de fato está considerando a possibilidade de atacar o Irã ou se as discussões buscam aumentar a pressão sobre potências internacionais.
No fim do mês, uma reunião da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) deverá discutir o programa nuclear de Teerã, debatendo a necessidade de medidas adicionais. Segundo o jornal britânico The Telegraph, as novas evidências encontradas pela entidade levarão os países ocidentais à conclusão de que o Irã desenvolve um programa atômico militar.
Por várias vezes, líderes de Israel teriam levantado a possibilidade de dar uma resposta militar à ameaça nuclear iraniana. Analistas duvidavam da capacidade de Israel conseguir destruir totalmente o programa nuclear iraniano - pelo menos, até antes de o país testar com sucesso seu míssil mais moderno, o Jericó 3.
A autoridade israelense afirmou à AP que o debate sobre um ataque ao Irã chegou agora "às mais altas instâncias" do governo. Segundo a imprensa de Israel, tanto Netanyahu quanto seu ministro da Defesa, Ehud Barak, defendem um ataque ao Irã. A maioria dos integrantes do gabinete do premiê - incluindo os chefes da agências de espionagem civil e militar - opõe-se à decisão de ir à guerra contra Teerã. Uma decisão dessa dimensão teria de ser aprovada pela cúpula do governo.
Em um discurso esta semana, o premiê israelense voltou a alertar sobre a ameaça do programa nuclear iraniano. "Um Irã atômico representará uma assustadora ameaça ao mundo - e especialmente grave para nós", disse. / AP