Francisco Modesto confia nas novas tecnologias para evitar a entrada de drogas e armas
Correio do Povo
A maior preocupação do governo brasileiro com a segurança são as fronteiras com o Paraguai e com a Bolívia, por causa do tráfico de drogas e armas. A avaliação é do chefe de Inteligência Estratégica do Ministério da Defesa, general Francisco Carlos Modesto, que participou nessa quinta-feira da abertura da 7ª Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana.
“Essas são as áreas prioritárias para ocupação e deslocamento de meios tecnológicos. Na fronteira com o Paraguai temos cerca de 1,5 mil homens e na fronteira com a Bolívia, o equivalente a isso. Temos que multiplicar esse poder de combate com meios tecnológicos como aviões, helicópteros, embarcações e viaturas”, disse o militar.
Para o general, as fronteiras do País estarão melhor cuidadas quando for implementado o Sistema de Monitoramento das Fronteiras (Sisfron), que está em fase de projeto final, mas ainda sem custo quantificado: “Esse sistema vai permitir que consigamos, com equipamentos, satélites e radares, monitorar a fronteira.”
Trinta e dois mil homens para garantir a segurança
As Forças Armadas têm 25 mil homens na Amazônia. Segundo o general, seriam necessários pelo menos 32 mil soldados para garantir reforço na segurança fronteiriça. “Só que isso demanda tempo, com transferências e criação de novas unidades”.
O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR), que participou da conferência, também apontou as fronteiras com o Paraguai e com a Bolívia como os principais pontos de entrada de armas e drogas, além de porta de saída para carros roubados. “De 70% a 80% das drogas que entram no Brasil chegam por ali. O Paraguai infelizmente continua um território próspero de corrupção e ali o narcotráfico domina. E a cocaína boliviana é a que inunda o nosso país, trocada por carros roubados que lá são regularizados”, disse Franceschini.
Nova tecnologia para proteger as fronteiras
Para controlar essas fronteiras, o general Modesto destacou o uso de novas tecnologias, incluindo veículos aéreos não tripulados (Vants). Atualmente dois desses equipamentos estão sendo testados pelo governo brasileiro para capacitar pessoal. Um está sendo usado pela Polícia Federal (PF) e outro pela Aeronáutica.
Os Vants podem voar por 16 horas, a uma velocidade de170 quilômetros por hora (km/h) e a 6 mil metros de altura, o que dificulta sua visualização. Carregam câmeras de alta resolução, que repassam informações à equipe de terra, com poder de captar imagens em infravermelho, permitindo detectar pessoas no escuro ou escondidas sob árvores.
Satisfeito com o resultado do Vant, o general espera que o País desenvolva tecnologia própria para fabricar a aeronave. “O mais importante é nos capacitarmos para fazermos o desenvolvimento de nossos Vants. Para isso temos que adquirir capacidade tecnológica, investindoem educação. Tecnologias sensíveis nem sempre se transferem”.
Correio do Povo
A maior preocupação do governo brasileiro com a segurança são as fronteiras com o Paraguai e com a Bolívia, por causa do tráfico de drogas e armas. A avaliação é do chefe de Inteligência Estratégica do Ministério da Defesa, general Francisco Carlos Modesto, que participou nessa quinta-feira da abertura da 7ª Conferência de Segurança Internacional do Forte de Copacabana.
“Essas são as áreas prioritárias para ocupação e deslocamento de meios tecnológicos. Na fronteira com o Paraguai temos cerca de 1,5 mil homens e na fronteira com a Bolívia, o equivalente a isso. Temos que multiplicar esse poder de combate com meios tecnológicos como aviões, helicópteros, embarcações e viaturas”, disse o militar.
Para o general, as fronteiras do País estarão melhor cuidadas quando for implementado o Sistema de Monitoramento das Fronteiras (Sisfron), que está em fase de projeto final, mas ainda sem custo quantificado: “Esse sistema vai permitir que consigamos, com equipamentos, satélites e radares, monitorar a fronteira.”
Trinta e dois mil homens para garantir a segurança
As Forças Armadas têm 25 mil homens na Amazônia. Segundo o general, seriam necessários pelo menos 32 mil soldados para garantir reforço na segurança fronteiriça. “Só que isso demanda tempo, com transferências e criação de novas unidades”.
O deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR), que participou da conferência, também apontou as fronteiras com o Paraguai e com a Bolívia como os principais pontos de entrada de armas e drogas, além de porta de saída para carros roubados. “De 70% a 80% das drogas que entram no Brasil chegam por ali. O Paraguai infelizmente continua um território próspero de corrupção e ali o narcotráfico domina. E a cocaína boliviana é a que inunda o nosso país, trocada por carros roubados que lá são regularizados”, disse Franceschini.
Nova tecnologia para proteger as fronteiras
Para controlar essas fronteiras, o general Modesto destacou o uso de novas tecnologias, incluindo veículos aéreos não tripulados (Vants). Atualmente dois desses equipamentos estão sendo testados pelo governo brasileiro para capacitar pessoal. Um está sendo usado pela Polícia Federal (PF) e outro pela Aeronáutica.
Os Vants podem voar por 16 horas, a uma velocidade de
Satisfeito com o resultado do Vant, o general espera que o País desenvolva tecnologia própria para fabricar a aeronave. “O mais importante é nos capacitarmos para fazermos o desenvolvimento de nossos Vants. Para isso temos que adquirir capacidade tecnológica, investindo
Precisamos de salário para viver com dignidade, se preocupam com fronteiras, ficam policiais federais com militares das forças armazdas, salario policial federal 12.000,oo reais sargento forças armadas 3.000,00, dá para pensar no bem do país? com a família passando privações?
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