Assessoria de Comunicação Social
Ministério da Defesa
Salvador, 30/09/2011 – A Força Aérea Brasileira (FAB) ganhou, nesta sexta-feira, um importante reforço para patrulhar e defender as águas territoriais do país e a zona econômica exclusiva – faixa de 370 quilômetros a partir da costa brasileira onde estão concentradas as reservas de petróleo na camada do pré-sal.
Em cerimônia que contou com a presença do ministro da Defesa, Celso Amorim, a FAB incorporou hoje, na Base Aérea de Salvador (BA), o avião P-3AM Orion, versão militar do comercial Lockheed Electra II. Participaram também do evento o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e oficiais do alto comando da Força Aérea.
Comprada da Marinha dos Estados Unidos, a aeronave é especializada em patrulhamento marítimo, o que permitirá à FAB detectar, localizar, identificar e, se necessário, afundar qualquer submarino ou embarcação que invadir as águas territoriais brasileiras – o que, no jargão militar, costuma ser chamado de guerra antissubmarina (ASW, na sigla em inglês).
Ao todo, o Brasil adquiriu 12 aeronaves P-3 da Marinha norte-americana. Duas já foram entregues e outras sete estão sendo modernizadas pela Airbus Military. As demais servirão como suprimento.
Segundo a Força Aérea, a aviação de patrulha não realizava missões ASW há 15 anos – desde a desativação do P-16 Tracker, em 1996. Os atuais P-95 “Bandeirulha”, aeronaves menores e com diferenças operacionais, não têm essa capacidade.
Os P-3AM que entram hoje em operação podem lançar sensores sobre a água e detectar até mesmo submarinos que estejam em alta profundidade.
Além do poder de abater submarinos, o novo avião de defesa marítima também carrega armamentos como os mísseis Harpoon, capazes de afundar navios de guerra além do alcance visual. Ao todo, a aeronave transporta cerca de 9 toneladas de armamento, entre bombas, torpedos, foguetes e minas antinavio.
Com quatro motores, o P-3AM tem grande autonomia, o que lhe permite operar em todo o litoral brasileiro, com o objetivo de vigiar a fronteira e proteger as riquezas brasileiras, como o pré-sal. A aeronave tem capacidade de voo de até 16 horas, o que equivale a uma viagem de Recife a Madri sem escalas.
Além do patrulhamento dessa área estratégica, o avião irá atuar em missões de busca e salvamento de aeronaves que caírem em alto mar. Por força da Convenção de Chicago, da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), o Brasil é responsável pela busca e salvamento de aeronaves e navios numa área com seis milhões de km² (praticamente todo o Atlântico Sul).
O P-3AM também terá a função de identificar embarcações pesqueiras irregulares e navios petroleiros que possam estar despejando, acidentalmente ou não, óleo no mar brasileiro. Os sensores da aeronave conseguem identificar rastros desse material na superfície do mar e, dessa forma, identificar a embarcação de origem, mesmo horas depois da abertura dos tanques.
Atualmente, 17 nações empregam o P-3 na área militar, muitas delas integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Os P-3AM da FAB equipam o Esquadrão Orungam (1º/7º GAV), que opera na Base Aérea de Salvador – uma unidade histórica para a Aviação de Patrulha brasileira.
Fotos: Cecomsaer (FAB)
Comprada da Marinha dos Estados Unidos, a aeronave é especializada em patrulhamento marítimo, o que permitirá à FAB detectar, localizar, identificar e, se necessário, afundar qualquer submarino ou embarcação que invadir as águas territoriais brasileiras – o que, no jargão militar, costuma ser chamado de guerra antissubmarina (ASW, na sigla em inglês).
Ao todo, o Brasil adquiriu 12 aeronaves P-3 da Marinha norte-americana. Duas já foram entregues e outras sete estão sendo modernizadas pela Airbus Military. As demais servirão como suprimento.
Segundo a Força Aérea, a aviação de patrulha não realizava missões ASW há 15 anos – desde a desativação do P-16 Tracker, em 1996. Os atuais P-95 “Bandeirulha”, aeronaves menores e com diferenças operacionais, não têm essa capacidade.
Os P-3AM que entram hoje em operação podem lançar sensores sobre a água e detectar até mesmo submarinos que estejam em alta profundidade.
Além do poder de abater submarinos, o novo avião de defesa marítima também carrega armamentos como os mísseis Harpoon, capazes de afundar navios de guerra além do alcance visual. Ao todo, a aeronave transporta cerca de 9 toneladas de armamento, entre bombas, torpedos, foguetes e minas antinavio.
Com quatro motores, o P-3AM tem grande autonomia, o que lhe permite operar em todo o litoral brasileiro, com o objetivo de vigiar a fronteira e proteger as riquezas brasileiras, como o pré-sal. A aeronave tem capacidade de voo de até 16 horas, o que equivale a uma viagem de Recife a Madri sem escalas.
Além do patrulhamento dessa área estratégica, o avião irá atuar em missões de busca e salvamento de aeronaves que caírem em alto mar. Por força da Convenção de Chicago, da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), o Brasil é responsável pela busca e salvamento de aeronaves e navios numa área com seis milhões de km² (praticamente todo o Atlântico Sul).
O P-3AM também terá a função de identificar embarcações pesqueiras irregulares e navios petroleiros que possam estar despejando, acidentalmente ou não, óleo no mar brasileiro. Os sensores da aeronave conseguem identificar rastros desse material na superfície do mar e, dessa forma, identificar a embarcação de origem, mesmo horas depois da abertura dos tanques.
Atualmente, 17 nações empregam o P-3 na área militar, muitas delas integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Os P-3AM da FAB equipam o Esquadrão Orungam (1º/7º GAV), que opera na Base Aérea de Salvador – uma unidade histórica para a Aviação de Patrulha brasileira.
Fotos: Cecomsaer (FAB)