Correio Braziliense
A Justiça Militar do Uruguai deteve e indiciou os cinco soldados que integram a força de paz da missão das Nações Unidas no Haiti (Minustah) e foram acusados pelo estupro de uma jovem em Porto Príncipe, deflagrando um clima de grande revolta contra as tropas estrangeiras no país. O escândalo eclodiu após a difusão na internet de imagens captadas por um celular, mostrando os soldados abusando da haitiana de 18 anos. Eles foram indiciados por crime de desobediência e por falhas na missão, e estão sujeitos a uma pena de até seis anos de prisão. O presidente do Supremo Tribunal Militar do Uruguai, Julio Halty, disse, em entrevista a emissoras de televisão uruguaios, que o oficial em comando está em prisão preventiva. Em Nova York, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, confirmou ao presidente haitiano, Michel Martelly, a intenção de reduzir os efetivos da Minustah no país.