EFE
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As forças de Muammar Gaddafi bombardeiam desde o início desta segunda-feira, com mísseis de artilharia pesada, a cidade de Misrata, a terceira maior da Líbia, assediada há dois meses, informou a emissora "Al Jazeera".
Um morador da cidade disse à rede de televisão por telefone que pelo menos 42 pessoas tinham morrido e outras 150 tinham ficado feridas nos dois últimos dias de intensos ataques.
Segundo a fonte, este número pode aumentar sensivelmente nas próximas horas, já que se tratam de bombardeios "violentos, intensos e anárquicos", especialmente contra áreas residenciais.
As forças de Gaddafi já não se encontram na cidade, pois "foram expulsas pelos rebeldes após os combates dos últimos dias", e se estabeleceram a cerca de 25 quilômetros, de onde lançam seus ataques com mísseis Grad e obuses de carros de combate.
O governo líbio anunciou no fim de semana a retirada de suas tropas regulares de Misrata, mas depois assegurou que se tratava apenas de uma suspensão de suas operações militares para tentarem chegar a uma solução pacífica com os rebeldes.
O porta-voz governamental, Moussa Ibrahim, chegou a dizer que durante sua retirada de Misrata as forças de Gaddafi tinham sido atacadas pelos rebeldes.
No entando, os rebeldes afirmam que a retirada das forças de Gaddafi foi apenas uma manobra para ganhar tempo e reagrupar suas tropas, que, segundo eles, voltaram a mostrar nesta segunda-feira, com um novo bombardeio sobre Misrata, suas verdadeiras intenções.
Bombardeios das forças de Gaddafi em Misrata deixam 42 mortos em dois dias
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