Dois helicópteros Black Hawk ajudarão em buscas e missões humanitárias
Zero Hora
Eles permitem pilotar com visão noturna, têm autonomia de voo de quase quatro horas, carregam o dobro de carga que seus antecessores e tiveram o nome consagreado em filmes e guerras. Os dois helicópteros H-60L Black Hawk que desde ontem estão na Base Aérea de Santa Maria (Basm), na Região Central, se tornaram os xodós do Esquadrão Pantera.
Até então, a base operava apenas com helicópteros H1H, da década de 1970, e utilizados no Vietnã. O salto de modernidade pode ser medido pelas guerras onde os Black Hawk foram colocados em combate recentemente: na Somália e no Iraque. No cinema, eles foram imortalizados em filmes como Falcão Negro em Perigo.
Para demonstrar a força desse falcão negro de metal, um bom exemplo é a viagem feita pelo grupamento desde a saída, no dia 13, da fábrica da Sikorsky, em Elmira, no Estado de Nova York (EUA), até pousarem no Estado. Foram mais de 50 horas de voo, cruzando o continente americano. Ao todo, a Basm receberá oito unidades do H-60L Black Hawk.
– Nas enchentes de Agudo, em 2010, precisávamos resgatar poucas pessoas e tínhamos de retornar à base. Com o Black Hawk nossa autonomia seria maior – exemplifica o comandante da Basm, coronel José Eduardo Ruppenthal.
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