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O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, advertiu nesta quarta-feira (16/03) que uma intervenção militar terrestre na Líbia geraria uma guerra no país norte-africano, cenário de violentos combates entre forças governamentais e opositoras.
"Uma operação terrestre significaria, com toda certeza, a explosão de uma guerra, não civil, com a intervenção de um contingente internacional", afirmou Medvedev em entrevista coletiva em conjunto com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, no Kremlin.
Medvedev abordou dessa forma a possibilidade de o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma operação militar na Líbia para pôr fim ao regime de Muamar Kadafi.
"Uma operação terrestre significaria, com toda certeza, a explosão de uma guerra, não civil, com a intervenção de um contingente internacional", afirmou Medvedev em entrevista coletiva em conjunto com o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, no Kremlin.
Medvedev abordou dessa forma a possibilidade de o Conselho de Segurança da ONU aprovar uma operação militar na Líbia para pôr fim ao regime de Muamar Kadafi.
O líder russo declarou ainda que se a ONU aprovar a criação de uma zona de exclusão aérea que impeça os bombardeios por parte da aviação militar de Kadafi contra os insurgentes, então deverá esclarecer quem assumirá a responsabilidade por seu estabelecimento.
"Convém esta resolução aos vizinhos da Líbia, a Liga Árabe? Se for assim, quais países assumirão a responsabilidade sobre o regime de exclusão aérea? Quais forças e meios garantirão a segurança da zona?", questionou.
Medvedev ressaltou que a Rússia defende que organizações de países árabes e africanas negociem "um cessar-fogo para que os civis não sofram".
Saif al Islam, filho do líder líbio Muamar Kadafi, disse nesta quarta-feira que, mesmo se o Conselho de Segurança aprovar a zona de exclusão aérea, seria "tarde demais, porque em 48 horas tudo estará terminado", com a rebelião opositora sufocada.