EFE
Em Brasília
O ministro da Defesa Nelson Jobim recebeu nesta terça-feira a titular de Exteriores da França, Michèle Alliot-Marie, a quem ratificou que a decisão sobre a compra de caças na qual também concorrem Estados Unidos e Suécia demorará "alguns meses", informaram fontes oficiais.
Na negociação para a compra de 36 caças-bombardeiros para a Força Aérea Brasileira concorrem os aviões Rafale, da empresa francesa Dassault, os Super Hornet F/A-18, da americana Boeing, e os Gripen NG, da sueca Saab.
Conforme disseram a jornalistas fontes do Ministério da Defesa, esse foi um dos assuntos tratados nesta terça-feira por Michèle com Jobim, que explicou que, pelos cortes orçamentários anunciados neste mês pelo Governo de Dilma Rousseff, a operação ficou suspensa "por uns meses".
O orçamento de Defesa para este ano era de R$ 15 bilhões (equivalente a US$ 8,8 bilhões), mas com os cortes decididos pelo Governo ficará em R$ 11 bilhões (US$ 6,4 bilhões), por isso que todas as aquisições de material militar serão revisadas, disseram as fontes.
No caso dos caças, a operação "não foi cancelada", mas ficará suspensa "até que se superem os problemas orçamentários", apontaram os porta-vozes do gabinete de imprensa do Ministério da Defesa.
Segundo as fontes, a ministra francesa reafirmou o interesse de seu país na venda dos aviões Rafale, que eram supostamente os preferidos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que entregou o cargo para Dilma no dia 1º de janeiro.
Durante seu encontro com Jobim, Michèle considerou que a área de defesa é "o coração da sociedade estratégica" entre Brasil e França, que foi selada por Lula e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, no dia 7 de setembro de 2009.
No marco de uma reunião sustentada em Brasília, Lula e Sarkozy anunciaram a decisão de transformar o Brasil e a França em "parceiros estratégicos no domínio aeronáutico".
Também, durante essa visita de Sarkozy, o Governo brasileiro informou de sua disposição para "iniciar negociações" para a compra dos aviões franceses, embora depois esclarecesse que essa oferta era válida também para Boeing e Saab e que a licitação continuava aberta, como está até hoje.
A decisão final sobre o assunto, segundo o Governo, será tomada por Dilma e pelos membros do Conselho de Defesa Nacional, que integram representantes de diversos ministérios.
Na negociação para a compra de 36 caças-bombardeiros para a Força Aérea Brasileira concorrem os aviões Rafale, da empresa francesa Dassault, os Super Hornet F/A-18, da americana Boeing, e os Gripen NG, da sueca Saab.
Conforme disseram a jornalistas fontes do Ministério da Defesa, esse foi um dos assuntos tratados nesta terça-feira por Michèle com Jobim, que explicou que, pelos cortes orçamentários anunciados neste mês pelo Governo de Dilma Rousseff, a operação ficou suspensa "por uns meses".
O orçamento de Defesa para este ano era de R$ 15 bilhões (equivalente a US$ 8,8 bilhões), mas com os cortes decididos pelo Governo ficará em R$ 11 bilhões (US$ 6,4 bilhões), por isso que todas as aquisições de material militar serão revisadas, disseram as fontes.
No caso dos caças, a operação "não foi cancelada", mas ficará suspensa "até que se superem os problemas orçamentários", apontaram os porta-vozes do gabinete de imprensa do Ministério da Defesa.
Segundo as fontes, a ministra francesa reafirmou o interesse de seu país na venda dos aviões Rafale, que eram supostamente os preferidos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que entregou o cargo para Dilma no dia 1º de janeiro.
Durante seu encontro com Jobim, Michèle considerou que a área de defesa é "o coração da sociedade estratégica" entre Brasil e França, que foi selada por Lula e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, no dia 7 de setembro de 2009.
No marco de uma reunião sustentada em Brasília, Lula e Sarkozy anunciaram a decisão de transformar o Brasil e a França em "parceiros estratégicos no domínio aeronáutico".
Também, durante essa visita de Sarkozy, o Governo brasileiro informou de sua disposição para "iniciar negociações" para a compra dos aviões franceses, embora depois esclarecesse que essa oferta era válida também para Boeing e Saab e que a licitação continuava aberta, como está até hoje.
A decisão final sobre o assunto, segundo o Governo, será tomada por Dilma e pelos membros do Conselho de Defesa Nacional, que integram representantes de diversos ministérios.