Componentes do 2º grupo do 14º contingente do Batalhão de Infantaria de Força de Paz, todos os militares deverão estar em solo haitiano até 10 de março
Sancler Ebert | Zero Hora
Soldados percorriam ruas armados, agiam contra manifestações criadas de forma teatral pelo comando, entravam em contato com a população. O bairro Pestano, na periferia de Pelotas, foi transformado em Haiti nas últimas semanas. As ações fazem parte do treinamento dos militares gaúchos que embarcam a partir do próximo dia 17 de fevereiro para o país caribenho.
A tropa gaúcha, como é chamado o grupo – 95% dos enviados são oriundos de quartéis do Estado – é formada por 810 integrantes. Componentes do 2º grupo do 14º contingente do Batalhão de Infantaria de Força de Paz, todos os militares deverão estar em solo haitiano até 10 de março. Por seis meses, reforçarão a segurança no país, até serem substituídos por outro contingente.
Treinado em Recife, o primeiro grupo brasileiro, com mil soldados, já embarcou para a missão neste mês.
No treinamento realizado em Pelotas, os soldados viveram situações cotidianas no Haiti: fazer patrulha motorizada ou a pé pelos bairros, conter manifestações sem fazer uso da força, lidar com eventuais ataques. Para tornar os incidentes mais reais, soldados à paisana atuavam como populares.
As ações dos militares foram acompanhadas de camarote pelos pelotenses.
Tropas gaúchas que vão ao Haiti em fevereiro treinam em Pelotas
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