O General da Reserva da USAF Thomas G. McInerney alertou que o caça chinês Chengdu J-20 poderá derrotar o caça F-35. Os chineses tem liberadamente e de forma clara liberado informações sobre seu novo caça chinês de quinta geração, o J-20, apenas alguns dias antes da já a muito tempo agendada visita do Secretário de Defesa Robert Gates à China, que começou nesse domingo.
Por Fernando Valduga | Cavok
Este é mais um passo dado pelos japoneses para sublinhar e enviar uma mensagem clara aos militares norte americanos – e aos países aliados dos EUA na Ásia – que a China está investindo pesadamente nas capacidades militares que dominarão a Ásia no futuro.
Este é mais um passo dado pelos japoneses para sublinhar e enviar uma mensagem clara aos militares norte americanos – e aos países aliados dos EUA na Ásia – que a China está investindo pesadamente nas capacidades militares que dominarão a Ásia no futuro.
Chengdu J-20 | Reprodução |
O primeiro voo do protótipo está previsto para ocorrer durante a visita do Secretário Gates ou talvez quando o Presidente da China Hu Jintao visitar Washington no dia 19 de janeiro. As datas não estão confirmadas mas as duas visitas estão marcadas com os primeiros sinais do J-20 na pista do Instituo de Projetos da CAC (Chengdu Aircraft China).
O J-20 parece com o projeto do FB-22 que não teve sequência na USAF, um projeto proposto pela Lockheed em 2002. Faz todo sentido que o protótipo do J-20 apareça agora, quase dez anos depois da proposta do FB-22, já que a China é um dos países que mais realizam espionagem industrial no mundo.
Nos dias atuais, com os EUA tendo operacionalmente cerca de 70 ou 80 caças F-22 e cerca de 10 bombardeiros B-2, além dos novos caças F-35, os quais provavelmente não serão páreos para J-20, faz com que os EUA corram o risco de ficarem como antes de entrarem na Segunda Guerra Mundial.
A administração Obama, que decidiu por terminar a linha de produção do F-22 em abril de 2009 sem passar pelo Congresso não parece ter sido uma boa decisão dado aos últimos fatos.
A forma mais rápida de solucionar seria a colocação no plano de investimento anual de 12 caças F-22 para 2011 enquanto a linha de produção do F-22 ainda está aberta – e depois mantê-la aberta para conter o rápido desenvolvimento da ameaça chinesa.
Os japoneses e australianos, aliados no Pacífico, já vem a tempos interessados em adquirir os caças F-22, e os EUA deveriam autorizar a venda para esses países, mantendo uma importante estabilidade na região asiática no futuro.
Fonte: Thomas G. McInerney é um General da Reserva da U.S. Air Force que foi graduado em West Point em 1959 e se aposentou como Vice-Assitente Chefe da Força Aérea. Atualmente é consultor militar.