Gates deu ao Marine Corps e à Lockheed Martin dois anos adicionais para solução dos problemas técnicos e de desenvolvimento do F-35B
Poder Aéreo
O Pentágono vai comprar 1/3 a menos de caças F-35 Joint Strike Fighters, entre 2012 e 2016, num programa de 5 anos apresentado na quinta-feira pelo Secretário de Defesa Robert Gates.
O Pentágono vai comprar 1/3 a menos de caças F-35 Joint Strike Fighters, entre 2012 e 2016, num programa de 5 anos apresentado na quinta-feira pelo Secretário de Defesa Robert Gates.
F-35 Lightining II | Reprodução |
O plano significará uma dramática redução na escala de produção antecipada da aeronave pela Lockheed Martin e seus subcontratados.
A compra total das três variantes cairia de 449 aeronaves, como projetado há um ano, para 325 aeronaves num período de 5 anos. O plano detalhado é mostrado em link no final da matéria.
Um total de 30 aeronaves foi encomendado recentemente para o ano fiscal de 2010. O orçamento de 2011 pediu 43 aeronaves, mas o Congresso não tem fundos apropriados e o número deverá ser de 32 a 37 aeronaves.
A produção de 2012 será cortada de 45 para 32 aeronaves. A produção do F-35B STOVL será drasticamente reduzida até que os problemas técnicos sejam resolvidos e testados.
Recursos adicionais de US$ 4,6 bilhões serão adicionados ao orçamento de desenvolvimento e testes para completar os testes em 2016.
Como esperado, Gates deu ao Marine Corps e à Lockheed Martin dois anos adicionais para solução dos problemas técnicos e de desenvolvimento do F-35B, a versão de decolagem curta e pouso vertical (STOVL).
Gates disse que uma análise do Pentágono mostrou que o modelo B tem problemas que “poderão levar ao reprojeto da estrutura e do sistema de propulsão”, o que poderá ser difícil de custear.
“Se nós não pudermos resolver os problemas dessa variante em 2 anos… então acredito que ela deverá ser cancelada”, disse Gates em conferência com a imprensa, no Pentágono.
Detalhes do plano de Gates ainda não estão disponíveis, mas ele disse que as encomendas de 2012 seriam reduzidas de 43 para 32 aeronaves e os gastos totais do programa seriam cortados em US$ 4 bilhões entre 2012 e 2016.