Estudo revela que ações coordenadas devem preocupar líderes mundiais
Do R7, com Reuters
Ataques em sistemas de computadores têm agora o potencial para causar uma catástrofe global, mas apenas em combinação com algum outro desastre. A conclusão faz parte de um relatório divulgado nesta segunda-feira (17) pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). A OCDE diz ainda que os ataques cibernéticos devem ser constantes nas guerras futuras.
O estudo revela que, atualmente, há poucos ataques cibernéticos capazes de causar um colapso global. O alerta aos líderes políticos do mundo todo se refere aos ataques coordenados, com mais poder de destruição. Um dos exemplos fictícios citados no relatório descreve um ataque que envolve danos aos protocolos técnicos que sustentam a internet e uma grande explosão solar que interrompe o funcionamento de componentes usados na comunicação, como os satélites.
Mesmo com a tendência de aumento dos ataques cibernéticos nas guerras futuras, segundo o estudo, é improvável uma batalha cibernética travada inteiramente por meio de sistemas virtuais, já que muitos sistemas estão bem protegidos e os efeitos não são fáceis de prever. Dessa forma, um ataque poderia se voltar contra seus próprios agentes.
A divulgação do relatório acontece em um momento em que os governos estão cada vez mais preocupados com a segurança cibernética.
Os Estados Unidos está se preparando para eventuais conflitos e lançou um comando militar cibernético próprio. O Reino Unido, em outubro passado, avaliou que os ataques desse tipo são uma das principais ameaças externas, e por isso vai gastar uma verba extra equivalente a R$ 1,74 bilhão (600 milhões de libras) para sua defesa.
Nações emergentes, como a China e a Rússia, enxergam a segurança cibernética como uma oportunidade para desafiar a dominação militar convencional dos Estados Unidos.
O estudo revela que, atualmente, há poucos ataques cibernéticos capazes de causar um colapso global. O alerta aos líderes políticos do mundo todo se refere aos ataques coordenados, com mais poder de destruição. Um dos exemplos fictícios citados no relatório descreve um ataque que envolve danos aos protocolos técnicos que sustentam a internet e uma grande explosão solar que interrompe o funcionamento de componentes usados na comunicação, como os satélites.
Mesmo com a tendência de aumento dos ataques cibernéticos nas guerras futuras, segundo o estudo, é improvável uma batalha cibernética travada inteiramente por meio de sistemas virtuais, já que muitos sistemas estão bem protegidos e os efeitos não são fáceis de prever. Dessa forma, um ataque poderia se voltar contra seus próprios agentes.
A divulgação do relatório acontece em um momento em que os governos estão cada vez mais preocupados com a segurança cibernética.
Os Estados Unidos está se preparando para eventuais conflitos e lançou um comando militar cibernético próprio. O Reino Unido, em outubro passado, avaliou que os ataques desse tipo são uma das principais ameaças externas, e por isso vai gastar uma verba extra equivalente a R$ 1,74 bilhão (600 milhões de libras) para sua defesa.
Nações emergentes, como a China e a Rússia, enxergam a segurança cibernética como uma oportunidade para desafiar a dominação militar convencional dos Estados Unidos.
O ataque cibernético mais famoso que aconteceu recentemente foi o que envolve o vírus Stuxnet, que se espalhou no ano passado por pendrives e outros dispositivos USB e infectou sistemas industriais principalmente no Irã.
Reportagem do jornal americano The New York Times publicada neste fim de semana diz que o destrutivo vírus foi elaborado em uma parceria dos serviços de inteligência dos Estados Unidos e de Israel para sabotar os supostos esforços do Teerã de fabricar armas nucleares.