Folha de SP
DE BRASÍLIA - Apesar da decisão da presidente eleita, Dilma Rousseff, de jogar o anúncio sobre os novos caças da Aeronáutica para depois da posse, o ministro Nelson Jobim (Defesa) pressiona para que o processo seja concluído ainda no atual governo.
O comandante da FAB, Juniti Saito, relatou anteontem, durante almoço com os três comandantes militares, temor de que haja um apagão na defesa aérea brasileira caso o processo emperre.
O ministro respondeu que o adiamento não estava decidido e que ele e Dilma voltarão a discutir a questão, possivelmente amanhã.
O apagão a que se referem é a aposentadoria, a partir de 2014, dos 12 Mirage-2000 que fazem a defesa primária do espaço aéreo da capital do país.
Dilma acertou com o presidente Lula, no domingo, que a compra dos 36 aviões a um custo que pode superar R$ 10 bilhões era algo muito complexo e ela precisaria de mais tempo para decidir -a despeito de o processo ter um parecer da FAB há um ano.
Sob pressão, Jobim insiste em definição sobre caças da FAB
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